Por Julie Ingwersen
CHICAGO (Reuters) - Os preços futuros do milho nos EUA subiram nesta quarta-feira, pairando perto das máximas de um ano, com os comerciantes continuando a ajustar posições diane de uma perspectiva de oferta mais restrita projetada na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e preocupados com o clima da safra argentina, disseram os analistas.
Os futuros da soja na bolsa de Chicago caíram com a realização de lucros, um dia depois de terem atingido uma máxima em três meses e após os dados mensais sobre o esmagamento de soja nos EUA terem ressaltado a forte produção de farelo de soja.
Os futuros do trigo fecharam em alta modesta após uma sessão instável.
O milho fechou em alta de 4,75 centavos, a 4,7875 dólares o bushel, ante máxima de 4,7975 estabelecida na terça-feira.
A soja terminou em baixa de 4,75 centavos, a 10,4075 dólares por bushel, e o trigo terminou em alta de 0,75 centavo, a 5,47 dólares por bushel.
Os futuros do milho se mantiveram firmes, com os investidores monitorando as previsões para as áreas de cultivo da Argentina, que têm enfrentado dificuldades com o clima quente e seco. Algumas previsões indicavam chuvas para o fim de semana, o que deveria oferecer um certo alívio, mas as condições de seca poderiam ser retomadas no final deste mês, disse o Commodity Weather Group em uma nota de cliente.
"Estamos realmente observando o clima argentino com muita atenção... A incerteza lá continua a pressionar um pouco para cima (nos futuros do milho)", disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities, sediada em Iowa. A Argentina é o terceiro maior exportador de milho do mundo.
(Reportagem de Julie Ingwersen; reportagem adicional de Peter Hobson em Canberra e Gus Trompiz em Paris)