EUA compraram pesos argentinos e acertaram linha de swap de US$20 bi, diz Bessent
Por Nicole Jao
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam com alta de cerca de 1% nesta segunda-feira, depois que o aumento da produção da Opep+ planejado para novembro foi mais modesto do que o esperado, atenuando algumas preocupações sobre o aumento da oferta.
Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 1,46%, para fechar a US$65,47 por barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos fechou a US$61,69, com alta de 1,33%.
"O mercado acha que a quantidade real de petróleo que chegará ao mercado é muito menor do que a anunciada, uma vez que alguns dos membros da Opep+ já estão produzindo em sua capacidade", disse Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates.
No domingo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, além da Rússia e de alguns produtores menores, disse que aumentaria a produção a partir de novembro em 137.000 barris por dia, igualando o número de outubro, em meio à preocupação persistente sobre um excesso de oferta iminente.
No período que antecedeu a reunião, fontes disseram que, embora a Rússia estivesse defendendo um aumento de 137.000 bpd para evitar pressionar os preços, a Arábia Saudita teria preferido o dobro, o triplo ou até quatro vezes mais para recuperar rapidamente a participação no mercado.
A modesta atualização da produção também ocorre em um momento de aumento das exportações venezuelanas, da retomada dos fluxos de petróleo curdos via Turquia e da presença de barris não vendidos do Oriente Médio para carregamento em novembro, disse o analista da PVM Oil Associates, Tamas Varga.
A Arábia Saudita manteve inalterado o preço oficial de venda do petróleo Arab Light que vende para a Ásia.
(Reportagem de Nicole Jao em Nova York, Seher Dareen em Londres, Emily Chow em Cingapura)