Na China, o mercado de novas moradias experimentou um aumento marginal nos preços durante setembro, um mês que tradicionalmente vê uma atividade intensificada na busca por casas. Dados da China Index Academy indicaram um aumento de 0,14% em relação ao mês anterior, ligeiramente acima do aumento de 0,11% em agosto. Em base anual, o preço médio nas 100 cidades pesquisadas subiu 1,85%.
O número de cidades que relataram aumentos de preços em setembro caiu para 17, de 35 em agosto, destacando uma abordagem continuamente cautelosa dos compradores. Essa tendência tem sido prevalente em um mercado imobiliário que vem lutando desde 2021, quando numerosos incorporadores enfrentaram inadimplências em empréstimos, levando a um excesso de novas casas não vendidas e numerosos projetos inacabados.
Em resposta ao desempenho lento do mercado, as autoridades chinesas relaxaram muitas das restrições anteriormente estabelecidas para conter a especulação. Medidas como taxas de juros hipotecários reduzidas e requisitos de entrada menores foram implementadas, mas essas ações tiveram um impacto limitado na estimulação da demanda.
O banco central introduziu mais estímulos monetários na semana passada, que incluíram uma redução na taxa mínima de entrada para habitação para 15%. Guangzhou tornou-se a primeira grande cidade a remover todas as restrições de compra de imóveis, com Shanghai e Shenzhen também anunciando planos para relaxar as regras para compradores não locais e diminuir o pagamento mínimo de entrada para compradores de primeira viagem.
Apesar dessas intervenções, especialistas como economistas da Capital Economics sugerem que tais medidas podem não ser suficientes para reverter as tendências do mercado. Ele enfatizou a necessidade de maior apoio fiscal para auxiliar na compra do estoque acumulado de casas não vendidas.
A prolongada desaceleração no mercado imobiliário afetou a riqueza das famílias, já que muitos consideram sua propriedade como seu principal investimento. Esse impacto consequentemente restringiu o consumo doméstico. Para apoiar as famílias que lutam com os pagamentos de hipotecas, os reguladores orientaram os bancos a cortar as taxas de juros em todas as hipotecas existentes até o final de outubro.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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