Espera-se que a rupia indiana seja negociada dentro de sua faixa mais estreita em quase 30 anos, já que o Banco da Reserva da Índia (RBI) continua a exercer controle sobre os movimentos da moeda. Essa projeção vem de uma pesquisa recente com 40 estrategistas de câmbio, que sugere que a estabilidade da rupia se deve em grande parte ao uso pelo RBI de suas substanciais reservas cambiais, no valor de quase US$ 650 bilhões, para minimizar a volatilidade.
Apesar dos desafios enfrentados pela maioria das moedas de mercados emergentes nos últimos dois anos, a rupia permaneceu relativamente estável em relação ao dólar. Isso é atribuído à intervenção regular do RBI no mercado forex. A volatilidade implícita da moeda está atualmente em seu nível mais baixo em quase duas décadas e deve permanecer consistente pelo menos até o final do ano.
As previsões indicam que a rupia será negociada a 83,41 por dólar até o final de setembro e, até o final de 2024, deve chegar a 83,20, o mesmo nível que estava sendo negociado na quarta-feira. Ao longo do próximo ano, prevê-se que a rúpia se valorize ligeiramente em 0,6%, para 83,00 por dólar.
Um estrategista de renda fixa e câmbio emergente da Ásia do BofA Securities, comentou a estratégia do RBI, observando que, embora o foco do banco central em conter a volatilidade tenha sido eficaz, pode haver consequências negativas em manter um controle tão apertado sobre as flutuações da moeda. Ele comparou os níveis atuais de volatilidade com os de uma moeda indexada, sugerindo que a abordagem do RBI pode ser excessiva.
O desvio padrão das previsões para a perspectiva de seis meses da rupia está entre os mais baixos em pelo menos dois anos, o que implica que o RBI provavelmente manterá uma faixa de negociação apertada para a moeda. Ainda assim, alguns estrategistas de câmbio antecipam que a rupia pode atingir uma mínima recorde no próximo ano.
O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou recentemente que os EUA estão em um "caminho desinflacionário", mas a inflação pode não atingir a meta de 2% até o final do próximo ano ou possivelmente 2026.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.