Ação escolhida por IA avança neste mês na B3, na contramão da baixa do Ibovespa
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados em Chicago atingiram o maior valor em três semanas nesta sexta-feira, e os futuros do óleo de soja subiram a seu limite diário de 3 centavos depois que o governo Trump propôs requisitos de mistura de biocombustíveis para 2026 e 2027 acima das expectativas do mercado, disseram analistas.
A soja subiu 27,50 centavos, ou 2,6%, a US$10,6975 por bushel, e o contrato da nova safra novembro avançou 27,50 centavos, terminando a US$10,5475 por bushel.
Os contratos futuros do óleo de soja fecharam no limite diário de alta de 3 centavos, com o contrato mais ativo encerrando a 50,61 centavos por libra-peso.
A bolsa informou que expandiria os limites diários dos contratos futuros de soja, óleo de soja e farelo de soja para o pregão de segunda-feira, com o limite do óleo de soja sendo ampliado para 4,5 centavos de dólar por libra-peso.
Os futuros do farelo de soja caíram com negociações de spreads entre o óleo e farelo, com o contrato julho terminando em baixa de US$2,60, a US$291,90 por tonelada curta.
A recuperação do óleo de soja foi desencadeada depois que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA propôs volumes totais de mistura de biocombustíveis de 24,02 bilhões de galões em 2026 e 24,46 bilhões de galões em 2027, acima dos 22,33 bilhões de galões em 2025.
"A reação imediata (à proposta da EPA) é que o óleo de soja produzido internamente terá que responder por uma parcela muito maior das matérias-primas usadas na produção de diesel renovável nos EUA, daqui para frente", disse Randy Mittelstaedt, analista da R.J. O’Brien.
(Reportagem de Julie Ingwersen)