A Boeing Company (NYSE:BA) está se preparando para uma possível greve de mais de 30.000 funcionários que pode começar já na sexta-feira, ameaçando paralisar as operações em suas instalações de fabricação de aeronaves na área de Seattle. A iminente greve segue as demandas sindicais por um aumento salarial superior aos 25% ao longo de quatro anos que os líderes sindicais haviam concordado anteriormente.
Os trabalhadores representados pela International Association of Machinists and Aerospace Workers (IAM) estão atualmente votando se aceitam o contrato proposto ou se autorizam uma greve. A IAM é o maior sindicato aeroespacial da América do Norte e estabelece condições rigorosas para que uma greve ocorra. Para que os trabalhadores entrem em greve, a maioria deve votar contra a oferta de contrato, e pelo menos dois terços devem votar a favor de uma greve.
Se a maioria dos trabalhadores votar para aceitar o contrato, ele será implementado. No entanto, se a maioria rejeitar o contrato, mas menos de dois terços apoiarem uma greve, o contrato será aceito por padrão. Esse alto limiar é projetado para garantir que uma greve, se convocada, tenha apoio substancial entre os membros, já que entrar em greve com menos de dois terços de maioria poderia resultar em uma linha de piquete mais fraca, de acordo com a IAM.
O processo de votação começou hoje às 5h PT e deve terminar às 18h PT. Os resultados devem ser anunciados esta noite. Se uma greve for sancionada, ela poderá começar no início de sexta-feira.
Os membros da IAM que participarem da greve receberão $250 por semana do fundo de greve do sindicato a partir da terceira semana de greve. Esta disposição faz parte do sistema de apoio aos trabalhadores que optam por reter seu trabalho em busca de melhores termos contratuais.
Historicamente, é raro que contratos sejam ratificados apesar de apenas apoio minoritário entre os trabalhadores. Um incidente notável ocorreu em 2002, quando os trabalhadores da IAM em uma instalação da Boeing em Wichita, Kansas, tiveram que aceitar um contrato com menos de 40% de apoio porque a votação ficou aquém dos dois terços necessários para autorizar uma greve.
A decisão que os trabalhadores da Boeing enfrentam é crítica, pois determinará o futuro imediato das capacidades de produção da empresa e os termos de emprego dos trabalhadores. O resultado da votação será observado de perto pela indústria e poderá ter implicações significativas para o gigante aeroespacial.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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