👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

5 principais assuntos para acompanhar nos mercados essa semana

Publicado 20.02.2022, 08:54
© Reuters
OXY
-
HD
-
CHK
-
EOG
-
LCO
-
CL
-
M
-
LOW
-
CTRA
-
NRG
-
ABEV3
-
BEEF3
-
PETR4
-
TIMS3
-
VALE3
-
BUD
-
CZR
-
FL
-
BABA
-
AZUL4
-
BYND
-
BIDI11
-
DNUT
-

Por Noreen Burke e Ana Beatriz Bartolo

Investing.com -- As tensões crescentes entre Moscou e o Ocidente em relação à Ucrânia e a especulação quanto à política monetária devem manter os investidores apreensivos nessa próxima semana, encurtada por um feriado. As preocupações a respeito da inflação em alta também seguirão no primeiro plano, com a divulgação de um dado crítico sobre a inflação dos EUA junto com uma série de resultados dos principais varejistas do país. Os preços do petróleo continuarão em foco, e o Reino Unido e a zona do euro vão liberar dados de PMI que devem revelar os impactos econômicos da flexibilização das restrições contra a Covid-19.

Aqui está o que você precisa saber para começar a sua semana.

Veja o calendário econômico da semana

1. Turbulência do mercado

O mercado dos EUA estará fechado na segunda-feira devido ao feriado do Dia dos Presidentes, mas os investidores devem enfrentar mais uma semana agitada, já que os temores sobre uma possível invasão russa da Ucrânia sustentam a demanda por ativos de seguros.

A incerteza contínua sobre em relação ao próximo passo da política monetária do Federal Reserve também deve continuar a pesar sobre o mercado de capitais.

O Fed assinalou que irá realizar um aumento das taxas de juros na sua próxima reunião, em março, a fim de reduzir a inflação, que disparou além da meta de 2% do banco central e atingiu seus níveis mais elevados em quatro décadas; contudo, o Fed não deu nenhuma indicação quanto à agressividade com que atuará.

James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, pediu medidas agressivas para conter a inflação, enquanto o chefe do Fed de Nova York, John Williams, disse na sexta-feira que vê pouca necessidade de que o banco central inicie seu ciclo de aumento de juros com força.

"Este é um mercado confuso, confuso sobre a Ucrânia, confuso sobre o nível de agressividade que o Fed vai ter, e basicamente ignorando resultados muito fortes no quarto trimestre", Tim Ghriskey, estrategista de portfólio sênior da Ingalls & Snyder, em Nova York, disse à Reuters.

2. Dados dos EUA

Em meio à especulação sobre a perspectiva de um aumento de meio ponto percentual nas taxas de juros por parte do Fed em março, os dados de sexta-feira sobre o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) será observado com atenção.

A previsão é que o índice de preços de PCE, que tem a fama de ser a medida de inflação favorita do Fed, tenha subido 6% no ano a ano em janeiro, enquanto a leitura principal, que exclui os preços de alimentos e combustíveis, deverá registrar aumento de 5.2%.

Os dados do PCE serão divulgados no contexto do relatório sobre renda e gastos pessoais. Outros dados econômicos da sexta-feira incluem dados revisados sobre sentimento do consumidor, os números de janeiro para vendas pendentes de imóveis residenciais e um relatório sobre encomendas de bens duráveis, também referentes a janeiro.

Também haverá falas de diversos representantes do Fed ao longo da semana, incluindo o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester e o Governador do Fed, Christopher Waller.

Além disso, depois de uma forte retomada nas vendas do varejo de janeiro, os consumidores estão de volta ao centro das atenções, e uma série de resultados de grandes varejistas esta semana será analisada em busca de sinais sobre como a inflação em alta está afetando os gastos. Apesar da recuperação das vendas a varejo, o sentimento dos consumidores diminuiu para o menor nível em uma uma década nos últimos meses, levando a receios de que a recuperação econômica possa ser paralisada.

Home Depot (NYSE:HD), Lowe's (NYSE:LOW), Macy's (NYSE:M) e Foot Locker (NYSE:FL) estão entre as empresas programadas para divulgar seus resultados do quarto trimestre durante a semana. Outras empresas que anunciam resultados incluem Anheuser Busch Inbev (NYSE:BUD), Alibaba (NYSE:BABA), Caesars Entertainment (NASDAQ:CZR), Krispy Kreme (NASDAQ:DNUT) e Beyond Meat (NASDAQ:BYND).

Além dos resultados financeiros, os investidores estarão atentos à maneira como as companhias estão abordando a crise da cadeia de fornecimento e a seus pontos de vista quanto à inflação.

3. Prévia da Inflação no Brasil

No Brasil, o principal evento do calendário econômico desta semana será a divulgação do resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPAC-15) de fevereiro. Os dados devem ser divulgados na quarta-feira, 23, às 09h, e a previsão é de um avanço de 0,85% no mês. Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, a projeção é de uma alta de 10,61%.

Na quinta-feira, 24, também será publicada a pesquisa da PNAD Contínua referente a dezembro. A estimativa é que haja uma redução de 162 mil empregos de carteira assinada no país. Fechando a semana, na sexta-feira, 25, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de fevereiro também será divulgado, com as projeções indicando um avanço de 1,87%.

No calendário corporativo, a semana ficará agitada com nomes de peso divulgando os resultados do quatro trimestre de 2021. Entre as empresas que apresentaram seus números estão a Petrobras (SA:PETR4), Vale (SA:VALE3), Ambev (SA:ABEV3), Minerva (SA:BEEF3), Azul (SA:AZUL4) e Banco Inter (SA:BIDI11).

Calendário 4T21: Veja quais companhias divulgam seus balanços nesta semana

4. Preços do petróleo

Os preços do petróleo podem apresentar outra semana de resultados mistos, com os traders de energia ponderando uma possível interrupção no fornecimento resultante da crise entre a Rússia a Ucrânia contra a perspectiva de aumento das exportações iranianas de petróleo.

Os receios relativos a possíveis interrupções na oferta decorrentes de sanções à Rússia, país de grandes exportações, caso esta ataque a têm sustentado os preços, que também tiveram apoio na recuperação da demanda com o recuo da pandemia.

Os preços do petróleo WTI estão pairando em torno de US$ 91 por barril e, na semana passada, atingiram o seu nível mais elevado desde 2014, enquanto que o preço do Brent, referência global de preço, está próximo da sua máxima em sete anos.

Os preços mais altos do petróleo estão contribuindo para o crescimento da inflação, recrudescendo receios de que o Fed precisará apertar a política monetária de forma agressiva para reduzir os preços ao consumidor.

Os investidores também terão a oportunidade de medir o efeito de preços de petróleo mais altos sobre os ganhos das companhias de energia esta semana, quando a Occidental Petroleum (NYSE:OXY), EOG Resources (NYSE:EOG), NRG Energy (NYSE:NRG), Chesapeake Energy (NYSE:CHK) e Coterra Energy (NYSE:CTRA) divulgam seus resultados.

Leia mais: Petróleo deve continuar volátil diante de possível sanção americana contra Rússia

5. Dados de PMI

Na segunda-feira, o Reino Unido e a zona do euro vão anunciar os dados de PMI para fevereiro, que podem refletir um impulso à atividade econômica com a eliminação de mais restrições da pandemia por parte dos governos. O Ifo Business Climate Index, da Alemanha, será divulgado na terça-feira, também sob forte escrutínio.

Sinais positivos de recuperação econômica poderiam encorajar os bancos centrais a desfazer rapidamente os estímulos pós-pandemia.

O Banco da Inglaterra segue rumo a realizar mais um aumento dos juros em março, enquanto os gestores do Banco Central Europeu (BCE) ainda estão debatendo se os juros terão de subir este ano, a fim de reduzir a inflação.

O Governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey deverá comparecer, junto com diversos outros dirigentes, perante a Comissão do Tesouro do Parlamento na quarta-feira, para responder perguntas sobre a inflação e as perspectivas econômicas.

Enquanto isso, vários funcionários do BCE deverão fazer aparições durante a semana, incluindo o Vice-Presidente Luis de Guindos e Isabel Schnabel, membro do Comitê Executivo.

-- a Reuters contribuiu para este artigo

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.