Por Shristi Achar A e Shashwat Chauhan
(Reuters) - As ações europeias caíram nesta sexta-feira pressionadas por setores sensíveis aos juros, como o imobiliário e o de serviços públicos, depois que relatório de empregos dos Estados Unidos mais forte do que o esperado alimentou preocupações de que o Federal Reserve não cortará a taxa de juros tão cedo.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,22%, a 523,55 pontos, mas registrou seu primeiro ganho semanal em três semanas.
A economia norte-americana criou muito mais empregos do que o esperado em maio e o crescimento anual dos salários voltou a acelerar, mostraram dados do Departamento do Trabalho dos EUA, ressaltando a resiliência do mercado de trabalho e reduzindo a probabilidade de que o Fed possa começar a cortar os juros em setembro.
"Acreditamos que o Fed queira fazer cortes este ano, mas é improvável que isso aconteça até setembro, no mínimo", disse John Kerschner, chefe de produtos securitizados dos EUA e gerente de portfólio da Janus Henderson Investors.
O setor imobiliário liderou as perdas setoriais com uma queda de quase 3%, pressionado por uma baixa de 7,2% no grupo imobiliário alemão Vonovia devido a um rebaixamento de recomendação da Morgan Stanley (NYSE:MS).
Ajudando a limitar as perdas, as ações de setor de saúde avançaram 0,5%, enquanto o setor de tecnologia continuou sua forte série de altas com um ganho de 0,4%.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,48%, a 8.245,37 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,51%, a 18.557,27 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,48%, a 8.001,80 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,50%, a 34.660,38 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,34%, a 11.404,90 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,13%, a 6.737,11 pontos.