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EUA precisam fazer mais para fortalecer laços com Brasil, diz autoridade da Câmara de Comércio norte-americana

Publicado 07.04.2022, 17:41
Atualizado 07.04.2022, 18:25
© Reuters. O vice-presidente executivo e chefe de assuntos internacionais da Câmara de Comércio dos EUA, Myron Brilliant, fala durante coletiva de imprensa em São Paulo, Brasil, 7 de abril de 2022. REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Ana Mano

SÃO PAULO (Reuters) - O governo do presidente norte-americano Joe Biden não está fazendo o suficiente para forjar uma aliança de longo prazo com o Brasil, disse Myron Brilliant, chefe da divisão de assuntos internacionais da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em coletiva de imprensa em São Paulo nesta quinta-feira.

"Na minha opinião sincera, não acho que o governo Biden esteja fazendo o suficiente para se concentrar nesta região", disse ele sobre a nona maior economia do mundo, acrescentando que o motivo é em parte a agenda doméstica dos EUA.

Brilliant disse que a falta de envolvimento dos EUA em toda a América Latina significa que "as oportunidades não são desenvolvidas (nem um) plano estratégico de longo prazo da maneira que esperamos".

A ausência dos EUA abriu caminho para outros parceiros se relacionarem e fazerem negócios com o Brasil.

"O que vimos na última década é um aumento significativo do investimento e do envolvimento chinês na região", disse Brilliant. "Também estamos vendo o engajamento russo. Diríamos que os EUA precisam estar presentes."

Os EUA são o segundo parceiro comercial mais importante do Brasil, atrás da China. A diferença é que o Brasil tem superávit comercial com o país asiático e déficit com os norte-americanos.

Brasil e EUA competem como exportadores de commodities agrícolas como soja, carne e milho.

No primeiro trimestre do ano, o Brasil registrou déficit comercial de 3,8 bilhões de dólares com os EUA e superávit de 4,7 bilhões de dólares com a China, segundo dados do governo brasileiro.

Os EUA responderam por cerca de 11% das exportações totais do Brasil no período, enquanto a China ficou com quase 28%, mostraram os números.

"Definir o comércio em termos de déficit e superávit é um erro", disse Brilliant. "Importante para nós é ter um campo de jogo nivelado."

© Reuters. O vice-presidente executivo e chefe de assuntos internacionais da Câmara de Comércio dos EUA, Myron Brilliant, fala durante coletiva de imprensa em São Paulo, Brasil, 7 de abril de 2022. REUTERS/Amanda Perobelli

OCDE

Brilliant disse ainda que a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) exigirá que quer que vença a eleição presidencial de outubro dê continuidade às reformas necessárias para atender aos requisitos de associação.

"Quem vencer precisará continuar as reformas estruturais necessárias para atender aos critérios da OCDE", afirmou ele em resposta a uma pergunta da Reuters. "Colocar o Brasil no caminho da adesão... [é um] compromisso com a prosperidade e com a melhoria do ambiente geral de negócios", acrescentou.

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