SANTIAGO (Reuters) - O Chile começou na quinta-feira a administrar as primeiras doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34)-BioNTech (NASDAQ:BNTX) a profissionais de saúde e espera avançar rapidamente sua campanha de inoculação contra o vírus, que levou a mais de 16.000 mortes no país sul-americano.
Num voo procedente da Bélgica e sob medidas rígidas para mantê-las na baixa temperatura, as caixinhas com as primeiras 10.000 doses foram levadas a Santiago para dar início imediato à campanha em três hospitais, que depois seguirá para outras regiões do país.
Outra remessa de 10.000 vacinas chegará na próxima semana.
O ministro da Saúde, Enrique Paris, explicou que serão recebidas 240 mil doses em janeiro e um número maior em fevereiro, até completar as 10 milhões de doses contratadas com a farmacêutica.
Em meio a uma transmissão amplamente divulgada pela mídia local, uma funcionária de um hospital público foi escolhida para tomar a primeira vacina.
“Eu entendo que as pessoas ficam desconfiadas, é uma coisa nova; mas se vacine enquanto pode, o mais rápido possível e continue se cuidando”, disse a técnica de enfermagem Zulema Riquelme, de 46 anos, após receber a dose.
O Chile está entre os países latino-americanos com mais acordos para obtenção de vacinas de diversos laboratórios, incluindo Sinovac e AstraZeneca, além de participar do acordo global Covax.
O Chile junto com o México foram os primeiros países da região a iniciar as inoculações. A Costa Rica também recebeu doses da Pfizer, enquanto o primeiro lote da russa Sputnik já chegou à Argentina.
(Reportagem de Fabián Andrés Cambero e Natalia Ramos)