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Cenário nos EUA mudou com dado ruim de inflação, mas efeito no Brasil não é direto, diz Campos Neto

Publicado 10.04.2024, 14:50
Atualizado 10.04.2024, 15:55
©  Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira que o dado de inflação dos Estados Unidos publicado mais cedo foi "bastante ruim" e muda a perspectiva de corte de juros na economia norte-americana, o que pode limitar a liquidez global.

Campos Neto ponderou, em entrevista à GloboNews, que o efeito sobre a política monetária do Brasil não é mecânico e será necessário observar a influência desses dados sobre fatores de risco e variáveis da economia doméstica.

"As circunstâncias externas, dado que o grande padrão de liquidez mundial está baseado no que acontece com a taxa de juros norte-americana... eu diria que em termos de taxa de juro americana, mudou", disse.

"Agora, eu não posso dizer que mecanicamente vai afetar aqui (o Brasil)", afirmou, acrescentando que hoje não é possível dizer que o cenário para a política monetária doméstica mudou.

Campos Neto ressaltou que apesar do dado ruim nos Estados Unidos, o resultado da inflação de março no Brasil divulgado nesta quarta é boa notícia.

Os números do IBGE mostram que a inflação no Brasil desacelerou com força no mês passado, com a taxa em 12 meses indo abaixo de 4% pela primeira vez desde julho do ano passado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em março, ficando abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,25% no mês.

Enquanto o movimento dos preços no Brasil pode facilitar a atuação do BC em seu ciclo de afrouxamento monetário, dados da inflação dos Estados Unidos divulgados nesta quarta vieram piores que o esperado, lançando mais dúvidas sobre o momento do início do ciclo de cortes de juros na economia norte-americana.

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Juros mais altos nos Estados Unidos tendem a valorizar o dólar em relação ao real e pressionar a inflação no Brasil, dificultando a atuação do Banco Central brasileiro para domar os preços ao consumidor.

RELAÇÃO COM LULA

Na entrevista, o presidente do BC afirmou que sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "está ótima" e disse estar sempre disponível para conversar com o mandatário, apesar de usualmente fazer contato com o governo por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Questionado sobre sua relação com este governo e o anterior, ele disse ser difícil fazer comparações entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e Lula, destacando que são duas gestões diferentes e que isso não muda sua missão técnica no BC.

Ele afirmou ainda que ao longo de sua gestão teve que falar "não" em diversas ocasiões para o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, bem como para o atual ministro Fernando Haddad, ponderando que usa argumentos técnicos que em geral são bem recebidos.

Campos Neto também voltou a defender que o governo não demore a apresentar um nome para assumir a presidência do BC a partir de 2025. Para ele, "seria bom" que a indicação ocorresse entre agosto e setembro para que haja tempo para aprovação no Senado e uma transição suave até dezembro.

Ele acrescentou que não tem nenhuma ambição política para depois do fim de seu mandato no BC e que não refletiu sobre os planos para o próximo ano.

Na entrevista, Campos Neto defendeu novamente a autonomia financeira do BC, argumentando não ser verdade que os servidores da autarquia são contra a proposta, havendo ponto de resistência vindo da fatia de aposentados da instituição.

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Em nota divulgada nesta quarta-feira, o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal) informou que a maioria dos servidores da ativa da instituição se posiciona contra a proposta da autonomia financeira. A votação sobre o tema, segundo a nota, foi apertada, com 51% dos votantes desse segmento se posicionando contra o plano.

(Por Bernardo Caram)

Últimos comentários

EUA está muito bem tudo em alta lá, aqui no terceiro mundo que depende das migalhas que caem da mesa deles
Eles tem bomba atômica e ameaçam o mundo com seus exércitos e as armas mais sofisticadas do mundo.
Esse lê Forbes e anda de Ônibus 🤣🤣🤣
Resumindo os dados vieram assim!!! 1.Alimentação e bebidas +0,53 / 2.Habitação +0,19 / 3.Artigos de residência -0,04 /4.Vestuário +0,03 / 5.Transportes -0,33 /6.Saúde e cuidados pessoais +0,43 / 7.Despesas pessoais +0,33 / 8.Educação +0,14 / 9.Comunicação -0,13...... Basicamente tudo levantou, porem o transporte teve uma redução relevante puxado pelo preço dos combustiveis que NÂO está caindo e sim a petrobras que não está repassando o aumento, basta dar uma olhada no site da ABICOM e vcs vão ver o tamanho da defasagem que hj esta na casa dos 18%
Lembrando que o IBGE se refere aos dados de inflação brasileiroooooooooo
,
Será que ele é recebido cum abraço no supermercado?
Abraço por trás....
Independente dos dados de lá aqui veio bom, portanto os cortes da Selic devem continuar, Brasil não tem que ser maria vai com as outras, mas do jeito que o iNEpTO é pilantra pode querer usar os dados externos pra não abaixar os juros aqui
Pow pessoal os dados são publicos, basta entrar lá e ver oq realmente teve redução... iflação não se resume a comida e bebida não que por sinal teve uma bela alta!!
tá manjando hein kkkkkk
Como aqui os dados vieram bons? dólar subindo, defasagem de 15% no preço da gasolina, aqui os dados de inflação só está sendo mascarados, uma hora ou outra quando explodir, será de uma vez.
Quem diria, Centrão Ladrão sempre foi.. Centrão assassino e miliciano é a novidade... Parabéns ao gado que defende estes vermes milicianos que protegem assassinos.
Até pastor da NarcoMiliciaEvangélica votando para soltar o assassino de Mariele.
PL - Partido do Ladrão de Joías.
Lembrando que o dado de inflação que saiu hj aqui no brasil e veio muito melhor que o esperado, foi amparado pelo preço do transporte que esta diretamente ligado ao preço dos combustiveis que a petrobras esta segurando, gasolina já acomula uma defasagem de 18%!!! Resumindo, não é que o custo do transporte está caindo é a petro que não esta repassando o aumento dos preços!!
Sua demência é genética, né? Sinto muito...
governo responsável faz de tudo pra evitar a inflação que consome o salário e alimentação dos mais pobres. A Petrobrás é uma estatal, riqueza de todos brasileiros, e não pode visar lucro exorbitantes pra distribuir dividendos para uma minoria.
Ruim não, péssimo.
🤣🤣🤣 Estava demorando, vai usar o deles então já que curte dados ruins
Esse ai é o ultimo suspiro do ladrao de Jóias , logo ele sai, esse verme…
Olha a bolsa americana e olha aqui as ações do Brasil. Cambada de mercenários. Canalhas.
Canalhas.
Aumente os juros lá, Bob Neto
“ Vou dar um esporro no Jerônimo!” (Campos Neto)
Previsto 0,3. Dado 0,4... hhahahaha. Esse pilantra do BC so pode ser mau caráter.
Mat Newman... vc é burro?
Que isso Baroninho, eu so esforçado... Mas seu problema de demência é genético, sinto muito...
Acho que você pensa que os EUA é o Brasil. A meta lá é de 0,16% ao mês, então 0,4% é mais que o dobro da meta deles. Isso faz com que o Fed esteja menos inclinado a baixar os juros. E aí que está o problema para nós; se baixarmos nossos juros além de um certo limite, expulsamos dólares do nosso país, valorizando-o, e como tudo no mercado internacional é cotado em dólar, nossa inflação sobre também (assim nossos exportadores ganham e a população se ferra). Portanto os dados vindos dos EUA são importantes para as decisões de juros internas também. Somos países emergentes e não desenvolvidos
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