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Entenda propostas de mudanças na tributação para super-ricos

Publicado 29.08.2023, 07:32
© Reuters

Agência Brasil - Com previsão de arrecadar até R$ 54 bilhões até 2026, a taxação dos investimentos da parcela mais rica da população depende de votação no Congresso Nacional. Caberá aos parlamentares aprovar a medida provisória que tributa os fundos exclusivos e o capital aplicado em offshores (empresas no exterior).

O governo precisa reforçar o caixa para compensar o aumento do limite de isenção da tabela do Imposto de Renda, sancionada nesta segunda-feira (28) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dinheiro também é importante para cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024, conforme estipulado pelo novo arcabouço fiscal, aprovado na última semana pelo Congresso.

Com a resistência de parlamentares à tributação das offshores, o governo decidiu transferir o tema para um projeto de lei e passar a tributar os fundos exclusivos, instrumentos personalizados de investimentos, com um único cotista, que exigem pelo menos R$ 10 milhões de entrada e taxa de manutenção de R$ 150 mil por ano. Atualmente, apenas 2,5 mil brasileiros aplicam nesses fundos, que acumulam patrimônio de R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% da indústria de fundos no país.

Atualmente, os fundos exclusivos pagam Imposto de Renda (IR), mas apenas no momento do resgate e com tabela regressiva, quanto mais tempo de aplicação, menor o imposto. O governo quer igualar os fundos exclusivos aos demais fundos de investimento, com cobrança semestral de IR conhecida como come-cotas. Além disso, quem antecipar o pagamento do imposto pagará alíquotas mais baixas.

Em relação à taxação das offshores, que inicialmente estava em medida provisória mas foi transferida para um projeto de lei, o governo quer instituir a tributação de trusts, instrumentos pelos quais os investidores entregam os bens para terceiros administrarem. Atualmente, os recursos no exterior são tributados apenas e se o capital retorna ao Brasil. O governo estima em pouco mais de R$ 1 trilhão (pouco mais de US$ 200 bilhões) o valor aplicado por pessoas físicas no exterior.

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Confira as propostas do governo

Fundos exclusivos

• Instrumento: medida provisória;

• Como é: tributação apenas no momento do resgate do investimento;

• Tributação: alíquota de 15% a 22,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos uma vez a cada semestre, por meio do mecanismo chamado “come-cotas”, a partir do ano que vem. Fundos com maiores prazos de aplicação têm alíquotas mais baixas por causa da tabela regressiva de Imposto de Renda;

• Atualização antecipada: quem optar por começar a pagar o come-cotas em 2023 pagará 10% sobre o estoque dos rendimentos, passando a pagar de 15% a 22,5% nos anos seguintes. Quem não optar, pagará só em 2024, mas com as alíquotas mais altas;

• Previsão de arrecadação: R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026, divididos da seguinte forma:

– R$ 3,21 em 2023;

– R$ 13,28 bilhões em 2024;

– R$ 3,51 bilhões em 2025;

– R$ 3,86 bilhões em 2026.

Offshore e trusts

• Instrumento: projeto de lei;

• Como é: recursos investidos em offshores, empresas no exterior que abrigam fundos de investimentos, só pagam 15% de Imposto de Renda sobre ganho de capital se voltarem ao Brasil;

• Tributação: cobrança anual de rendimentos a partir de 2024, com alíquotas progressivas de 0% a 22,5%. Ainda não está claro se alíquotas variarão conforme o prazo ou o valor aplicado.

• Forma de cobrança: tributação dos trusts, relação jurídica em que dono do patrimônio transfere bens para terceiros administrarem.

• Como funcionam os trusts: atualmente, legislação brasileira não trata dessa modalidade de investimento, usada para reduzir o pagamento de tributos por meio de elisão fiscal (brechas na legislação) e facilitar distribuição de heranças em vida;

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• Atualização antecipada: alíquota de 10% sobre ganhos de capital para quem atualizar o valor de bens e direitos no exterior para o valor de mercado em 31 de dezembro de 2023. Quem não fizer o procedimento pagará 15%.

• Previsão de arrecadação: R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026, divididos da seguinte forma:

– R$ 7,05 bilhões em 2024;

– R$ 6,75 bilhões em 2025;

– R$ 7,13 bilhões em 2026.

Últimos comentários

Só sendo burro para achar que isso funciona. Também pode estar tentando chamar de burro o sujeito que investe dessa forma. Parecem crianças planejando uma aventura, não funciona nada e outros se prejudicam, só que não são crianças. Será que sabem o tamanho do mundo? Vem aí uma pequena legião de "não residentes", isso para ser bem simplista na solução. Sabe que o Lehman não vai pagar imposto sobre coisas como essa? Ele não é residente, simples assim, e como ele, temos vários. O mundo ganha novos expatriados abarrotados de dinheiro. Se apertar mais, os investimentos acabam ficando fora do Brasil TAMBÉM. Solução? Difícil, mas pensar como criança é patético e prejudicial à todos, como sempre. Por que não trabalham direito ao invés dessa ganância e péssimo uso do dinheiro do povo, em sua maioria bem humilde. François Mitterrand, ex-presidente da França fez algumas bobagens como essa e quase acabou com os investimentos na França. Muito do $ jamais voltou. Isso era para ser esquerda pensante.
Medida populista, ineficaz e burra.Só afasta os grandes investidores.
Corta as mordomias do ladrão miliciano!!! Mesmo saqueando o pais, ainda ganha. - R$ 42 mil de salário pelo seu partido - R$ 12 mil de aposentadoria do Exército - R$ 30 mil de aposentadoria pelos seus 7 mandatos como deputado federal - 6 servidores para sua segurança e assessoria - 2 motoristas e 2 veículos à sua disposição
 Agora temos uma opinião em comum. Esse é o ponto.
 Complementando, cito o exemplo do Temer. Tão corrupto quanto Bozo e Lula. Mas o governo dele foi mil vezes melhor do que Dilma, Bozo e Lula!!! Pq? Simplesmente pq não tinha idiotas bajuladores e a provação era pífia. Foi obrigado a governar de verdade. Lei das estatais, teto de gastos, reforma trabalhista. Deixou a reforma tributária e da previdencia pronta, só não aprovou por pouco. Hoje, com um povo polarizado, tudo que foi feito esta sendo desfeito por 4 anos de Bozo e  o inicio do Lula.
Resumido, os grandes investidores vão cair fora desse país, porque essa mesmice de figurante e suas trupas de sangue sugas trabalho contra os desenvolvimento do BRASIL. ELes vão mexer com o oxigênio da economia do BRASIL e ninguém pode fazer nada.
Cortar gastos seria melhor que aumentsr impostos
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