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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 17.07.2023, 08:05
© Reuters.
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Os investidores se preparam para uma série de novos lucros corporativos nesta semana, que incluirão alguns dos maiores bancos dos EUA e os principais participantes do setor de tecnologia. Em outros lugares, os números do crescimento trimestral chinês fornecem mais evidências da recuperação vacilante do país após a pandemia. Além disso, a Microsoft assina um acordo de licenciamento com a PlayStation sobre a franquia de jogos "Call of Duty", o que pode fazer com que a megafusão da gigante da tecnologia com a Activision Blizzard fique mais perto de ser concluída. Brasil participa de cúpula CELAC-União Europeia em Bruxelas, na Bélgica.

1. A temporada de lucros do segundo trimestre entra em ação nos EUA

O calendário de lucros na segunda-feira será relativamente leve em comparação com o desfile de empresas que devem apresentar seus últimos resultados nesta semana.

Os grandes participantes do setor financeiro, Bank of America (NYSE:BAC), Morgan Stanley (NYSE:MS) e Goldman Sachs (NYSE:GS), devem divulgar seus lucros trimestrais nos próximos dias. Os balanços patrimoniais dos bancos passaram a ser fortemente examinados após a falência de vários rivais regionais no início deste ano, um evento que mergulhou o setor de serviços financeiros em uma crise.

Na sexta-feira, os credores JPMorgan e Wells Fargo (NYSE:WFC) registraram aumentos no lucro líquido ano a ano, embora o lucro de seu concorrente Citigroup (NYSE:C) tenha caído em mais de um terço. Coletivamente, a receita líquida de juros, a diferença entre o que um banco ganha com empréstimos e perde com depósitos, nos três grupos aumentou 30%, impulsionada por um aumento nas taxas de juros.

Nesta semana, a Tesla (NASDAQ:TSLA), fabricante de carros elétricos liderada por Elon Musk, a gigante de streaming Netflix (NASDAQ:NFLX) e a transportadora United Airlines (NASDAQ:UAL) estão entre os principais negócios a serem divulgados.

Os futuros das ações norte-americanas estavam em baixa na segunda-feira, com os investidores aguardando uma semana movimentada de resultados corporativos e digerindo dados de crescimento econômico decepcionantes da China.

Às 8h (de Brasília), o contrato Dow futuros havia perdido 0,26%, o S&P futuros caiu 0,16%, e o Nasdaq 100 futuros recuou 0,06%.

Todos esses três índices encerraram a sexta-feira com ganhos semanais de mais de 2%, impulsionados em parte por dados de inflação de junho mais suaves do que o esperado, que aumentaram as esperanças de que o Federal Reserve possa em breve começar a se afastar de sua recente campanha de aperto monetário. Os investidores também tiveram a chance de analisar os lucros de vários bancos importantes, incluindo o maior credor dos EUA, o JPMorgan Chase (NYSE:JPM).

Enquanto isso, o sentimento em relação às negociações nos EUA foi abalado pelos dados da China, que mostraram que o crescimento da segunda maior economia do mundo havia se desacelerado substancialmente no segundo trimestre.

2. Crescimento econômico chinês arrefece

A economia chinesa cresceu a uma taxa muito mais lenta no segundo trimestre, lançando mais dúvidas sobre a recuperação incipiente do país das restrições da era da pandemia.

O segundo trimestre da China produto interno bruto (PIB) aumentou 0,8% em relação ao período anterior de três meses, um pouco acima das expectativas de um aumento de 0,5%, mas esfriando significativamente em relação aos 2,2% do primeiro trimestre.

Em uma base anualizada, o PIB cresceu 6,3% graças, em grande parte, a uma base de comparação mais baixa em relação ao trimestre correspondente atingido pela covid-19 no ano passado. Mas essa leitura não atingiu as estimativas de crescimento de 7,3%.

O setor imobiliário em queda, o exportações e as fracas vendas no varejo combinaram para pesar sobre uma recuperação econômica na China que parecia estar ganhando impulso no início de 2023.

3. Microsoft assina contrato de licenciamento de "Call of Duty" com a Sony

A Microsoft (NASDAQ:MSFT), em seu contencioso esforço para adquirir a Activision Blizzard (NASDAQ:ATVI), recebeu um grande impulso no fim de semana, quando a gigante da tecnologia concordou em manter a franquia de jogos mega-popular "Call of Duty" no console PlayStation Sony's (TYO:6758).

O acordo ajuda a superar um obstáculo importante para a compra de US$ 69 bilhões da Activision pela Microsoft, que seria a maior na história da indústria de videogames. As ações da Activision subiram mais de 4% nas negociações pré-mercado na segunda-feira.

A Sony (NYSE:SONY) já havia se posicionado contra a parceria, argumentando que a Microsoft a utilizará para, de fato, impedir o acesso a títulos lucrativos, como o jogo de tiro "Call of Duty", para o PlayStation.

O anúncio foi feito depois que os órgãos reguladores antitruste dos EUA, que manifestaram preocupação com a redução da concorrência, tiveram várias tentativas de impedir o fechamento da fusão rejeitadas por um tribunal federal em São Francisco na semana passada.

A decisão, por sua vez, levou o órgão de fiscalização da concorrência do Reino Unido, que havia bloqueado o acordo em abril, a oferecer à Microsoft e à Activision uma nova chance de remediar suas preocupações.

4. Petróleo volátil na esteira dos dados chineses e da incerteza do acordo russo sobre grãos

Os preços do petróleo caíram nas negociações agitadas de segunda-feira, com os comerciantes avaliando a saúde da demanda na China, o principal importador de petróleo, e a incerteza em torno da resposta do Ocidente à retirada da Rússia de um acordo de grãos do Mar Negro, mediado pela ONU.

Enquanto isso, dois dos três campos de petróleo da Líbia que foram fechados na quinta-feira retomaram a produção no fim de semana, aumentando a oferta no mercado global.

Às 8h, os contratos futuros do petróleo dos EUA eram negociados 1,25% mais baixos, a US$ 74,38 por barril, enquanto o contrato do Brent caía 1,26%, para US$ 78,86 por barril.

Ambos os índices de referência registraram uma terceira semana consecutiva de ganhos na semana passada, atingindo seus níveis mais altos desde abril. Algum apoio veio dos dados de inflação dos EUA, mais lentos do que o esperado, bem como dos cortes de produção previstos pela Arábia Saudita e pela Rússia no final do verão.

5. Em Bruxelas, Brasil retoma discussão sobre acordo Mercosul-UE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou neste final de semana à Bruxelas, capital da Bélgica, para participar da cúpula que reúne países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a Celac, e da União Europeia.

Em encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Lula disse que espera finalizar ainda neste ano um acordo equilibrado entre Mercosul e União Europeia e garantiu que o Brasil vai cumprir com sua parte na questão do clima. De acordo com o Planalto, o governo brasileiro responder, em breve, o aditivo feito pelos europeus em março, em áreas como preservação ambiental e compras governamentais.

O encontro entre os líderes dos blocos, que contemplam 60 países, segue até terça e Lula deve realizar mais sete reuniões bilaterais antes do retorno na quarta.

Ainda nesta segunda, a agenda inclui fórum empresarial pela manhã e a sessão de abertura da cúpula à tarde, com discussão de temas como mudança do clima, desenvolvimento sustentável, comércio e recuperação global pós-pandemia de covid-19.

Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 0,65% no pré-mercado.

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