Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 20 de agosto, sobre os mercados financeiros:
1. Futuros dos EUA em espera
Os índices futuros norte-americanos registraram ganhos tímidos nesta terça-feira, com os investidores aguardando novos desenvolvimentos no impasse comercial entre os Estados Unidos, assim como a tão aguardada aparição do presidente do Fed, Jerome Powell, no final da semana.
Houve poucos desenvolvimentos na frente comercial, embora a gigante das telecomunicações chinesa, a Huawei, tenha se pronunciado contra a decisão de adicionar mais afiliados da empresa a uma lista negra.
Embora Washington tenha concedido uma suspensão de 90 dias para as empresas dos EUA continuarem a negociar com a Huawei na segunda-feira, ela também adicionou 46 das afiliadas da empresa à "Lista de Entidades" que serão restringidas de fazer negócios com empresas dos EUA.
As bolsas asiáticas encerraram a sessão em alta após o rali de segunda-feira em Wall Street, mas as ações europeias mostraram cautela em meio a incertezas políticas. As ações italianas lideraram as perdas antes da aparição de seu primeiro-ministro, Giuseppe Conte, marcada para às 10h00. A especulação da mídia sugeriu que Conte renunciaria em vez de enfrentar um voto de desconfiança convocado, excepcionalmente, por um dos partidos do governo.
2. Mais cortes de impostos nos EUA?
Autoridades da Casa Branca podem estar discutindo a possibilidade de um corte temporário no imposto sobre a folha de pagamento como meio de impulsionar a economia, de acordo com uma reportagem do The Washington Post que citou três pessoas familiarizadas com as discussões.
No entanto, um funcionário da Casa Branca disse à Reuters que, embora mais cortes de impostos sejam certamente uma possibilidade, um corte nos impostos sobre os salários não era algo atualmente em discussão.
A possibilidade de cortes de impostos ocorre quando os investidores se preocupam com o impacto do atual conflito comercial EUA-China, citado por muitos como uma razão para a desaceleração da economia dos EUA no segundo trimestre.
3. Home Depot em destaque nos lucros
A Home Depot (NYSE:HD) divulgará seus lucros antes do início do pregão com analistas especulando sobre o impacto das tarifas, que aumentaram os custos de matérias-primas, como madeira, pesando contra os fatores de apoio, como menores taxas de hipoteca e um mercado de trabalho forte.
A orientação do maior varejista de reformas domésticas do mundo também será um fator importante depois que sua projeção anterior não atingiu as expectativas.
A Kohl's (NYSE:KSS), a Medtronic (NYSE:MDT) e a TJX (NYSE:TJX) também divulgarão lucros antes da abertura, enquanto a Urban Outfitters (NASDAQ:URBN) e a Toll Brothers (NYSE:TOL) publicam resultados após o fechamento.
4. Autoridades do Fed preparam mercados para atas e Powell
Os formuladores de política monetária do Federal Reserve, Randall Quarles e Mary Daly, estão programados para as aparições enquanto os mercados buscam sinais de que o banco central dos EUA vai avançar com um corte de juros amplamente esperado em sua próxima reunião em setembro.
O presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, reagiu contra as expectativas, dizendo na segunda-feira que queria mais evidências de uma desaceleração econômica antes de estar disposto a apoiar um corte. Rosengren foi um dos dois legisladores que votaram contra o corte de 25 pontos base em julho.
Quarles e Daly falarão antes da ata da última reunião de política marcada para ser divulgada na quarta-feira e do discurso agendado de Powell em Jackson Hole na sexta-feira.
5. Comércio do petróleo em inércia na esperança de estímulos e antes do relatório API
O petróleo bruto foi negociado em alta pelo terceiro dia consecutivo, com o rali atribuído às expectativas de estímulo dos bancos centrais em todo o mundo para impedir uma recessão global que reduziria a demanda por petróleo.
Os investidores vão voltar sua atenção mais tarde para os estoques brutos dos EUA, enquanto o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) lança seu relatório semanal, em meio a expectativas de uma queda de 1,89 milhão de barris nos estoques. Os preços caíram depois que os dados da semana passada da Administração de Informação de Energia mostraram um crescimento surpresa.
-A Reuters contribuiu para esta matéria.