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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 08.09.2020, 07:27
Atualizado 08.09.2020, 09:07
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Por Geoffrey Smith 

Investing.com - Tesla (NASDAQ:TSLA) despenca após venda de ações e rejeição do S&P 500, e o resto do Nasdaq também está esfriando rapidamente. O presidente Donald Trump promete tarifas "massivas" para a China e um "desacoplamento" de sua economia se for reeleito.

A libra cai enquanto Boris Johnson revive a ameaça um fim desordenado para o período de transição do Brexit e o petróleo bruto chega a mínima de três meses, já que o fim da temporada de uso massivo de automóvel piora à perspectiva no equilíbrio entre oferta e demanda.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros na terça-feira, 8 de setembro.

1. Venda das ações de tecnologia ganha ritmo

As ações de tecnologia devem estender suas quedas recentes na abertura, à medida que a espuma continua saindo de um mercado distorcido pela forte atividade nas opções de ações individuais.

Os futuros do Nasdaq 100 caíam 2,71% às 08h55, enquanto os futuros do Dow Jones passaram a cair 0,55% depois de iniciar a sessão estáveis ​​e os futuros do S&P 500 aprofundavam as perdas para 1,08%.

As ações mega capitalizadas também sofriam: Apple (NASDAQ:AAPL) caía 4,57%, enquanto as ações do Facebook (NASDAQ:FB), Amazon (NASDAQ:AMZN) e Microsoft (NASDAQ:MSFT) perdia mais de 3%.

2. Trump ameaça 'tarifas massivas' na China se reeleito

O presidente Donald Trump lançou um novo ataque contra a China, prometendo um "desacoplamento" da economia dos EUA da chinesa se ele for reeleito em novembro.

“Vamos… acabar com nossa dependência da China de uma vez por todas”, disse Trump, em uma reprise de sua campanha eleitoral de 2016. Ele ameaçou impor “tarifas massivas” sobre as importações da China e bloquear os contratos federais das empresas americanas que terceirizam empregos para a China.

Trump evitou impor novas tarifas este ano, apesar do claro fracasso da China em comprar os volumes de produtos americanos prometidos em janeiro, aparentemente não querendo arriscar tornar as importações mais caras em um momento em que 29 milhões de americanos estão reivindicando benefícios de seguro-desemprego.

3. Tesla cai após as vendas de ações e rejeição do S&P

O catalisador para a liquidação é, em grande parte, as ações da Tesla, que despencava mais de 13% depois de dizer que concluiu a venda de US$ 5 bilhões em ações ordinárias na sexta-feira.

O preço das ações também estava sob pressão com o anúncio da Standard & Poor’s na sexta-feira de que não seria admitido no índice S&P 500 por enquanto. O anúncio desapontou as esperanças de que o dinheiro administrado passivamente que rastreia o S&P 500 fosse forçado a comprar os papéis da empresa de Elon Musk para cumprir seus mandatos de investimento.

Se o Tesla abrir em seu nível atual, estaria cerca de 25% abaixo de seu recorde histórico no início do mês, mas ainda cerca de 30% acima de onde estava quando a onda de especulação sobre a inclusão do S&P 500 começou.

4. Libra cai nos riscos revividos do Brexit

A libra caiu para uma mínima de um mês em relação ao dólar e um patamar mais baixo de três semanas em relação ao euro, com a percepção de que o governo do Reino Unido colocou a perspectiva de um Brexit desordenado de volta na agenda.

O primeiro-ministro Boris Johnson sinalizou na segunda-feira que não estava disposto a acatar no futuro o Acordo de Retirada que seu governo assinou no ano passado. O acordo constitui a base de um período de transição de 11 meses durante o qual a realidade de deixar o mercado único da UE foi, para todos os efeitos práticos, suspensa. Esse período de transição termina em 31 de dezembro.

As ações do Reino Unido caíram menos do que as europeias, devido aos efeitos cambiais que aumentam o valor em libra esterlina os lucros estrangeiros para as empresas listadas no Reino Unido. O FTSE 100 caiu 0,3%.

5. O petróleo atinge a mínimade três meses com o fim da temporada de pico

Os preços do petróleo bruto caíram para o seu nível mais baixo em 10 semanas, já que o final da temporada de pico nos EUA focou a atenção do mercado em uma piora no equilíbrio de oferta/demanda.

Os preços já haviam caído na segunda-feira depois que a Arábia Saudita cortou os preços oficiais de venda de todas as suas principais especificações de exportação para clientes asiáticos. Isso, por sua vez, ocorreu em um cenário de dados mostrando uma forte desaceleração na compra de petróleo pelos importadores chineses em agosto. Refinarias independentes, em particular, aproveitaram o colapso dos preços no segundo trimestre para comprar em grande volume em julho.

Às 09h04, o contrato futuro do petróleo WTI, negociado em Nova York, caía 5,93%, para US$ 37,41 o barril. Já os futuros do petróleo Brent, cotado em Londres e referência internacional de preço, perdiam 3,78%, a US$ 40,42 o barril.

O relatório semanal do American Petroleum Institute sobre os estoques de petróleo dos EUA, que normalmente cai em uma terça-feira, está atrasado em um dia devido ao fim de semana de feriado.

 

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