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Fique por dentro das principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 30.12.2024, 07:59
© Reuters
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Por Peter Nurse e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Os principais índices de ações dos EUA registravam queda nesta segunda-feira, 30, iniciando a última semana do ano em tom negativo, com os investidores realizando lucro, após um trimestre positivo.

Os próximos passos do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) estarão em foco, enquanto o bitcoin recua ainda mais em relação ao seu recorde histórico.

No último dia de pregão do Ibovespa do ano, o índice vai na direção da pior performance desde 2021.

Confira agora mais detalhes dos assuntos mais importantes desta manhã.

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1. Fed cortará juros em março?

O Federal Reserve reduziu as taxas de juros em um quarto de ponto percentual neste mês, completando uma redução acumulada de um ponto percentual desde setembro. Apesar disso, as projeções atualizadas indicam uma postura mais moderada em relação à flexibilização em 2025.

A maioria dos dirigentes do banco central agora prevê apenas duas reduções de juros no próximo ano, ante quatro cortes projetados em setembro. Além disso, 15 dos 19 integrantes do Fed destacaram a possibilidade de a inflação superar as estimativas atuais.

A inflação do núcleo do PCE, um indicador central para as decisões do Fed, deve atingir 2,5% no início de 2025, caso as tendências recentes se mantenham, ultrapassando a meta de 2% da instituição.

O Goldman Sachs (NYSE:GS) projeta que o próximo corte de 25 pontos-base nos juros ocorrerá em março de 2025. Em nota divulgada na sexta-feira, o banco prevê ainda mais dois cortes da mesma magnitude em junho e setembro, embora destaque riscos advindos de mudanças políticas e geopolíticas, como tarifas mais altas sobre a China e automóveis, menor imigração e novos cortes de impostos sob a futura administração Trump.

Nesta semana, o foco estará nos números semanais de pedidos de auxílio-desemprego na quinta-feira, nos dados do índice ISM de manufatura na sexta-feira, e nos comentários de Thomas Barkin, membro do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).

Os futuros das ações dos EUA caíram na segunda-feira, com os investidores realizando lucros à medida que um ano geralmente positivo se aproxima do fim.

Às 7h53 (de Brasília), o contrato Dow futures estava em queda de 0,17%, o S&P 500 futures caiu 0,19%, e o Nasdaq 100 futures recuou 0,21%.

Os principais índices devem encerrar 2024 próximos de máximas históricas. O S&P 500 e o Dow Jones acumulam altas de mais de 25% e 14%, respectivamente, configurando o melhor desempenho anual desde 2021. Já o Nasdaq Composite avança mais de 31%.

Os benchmarks também caminham para fechar o quarto trimestre em alta, impulsionados pela vitória de Donald Trump nas eleições, com o Nasdaq prestes a registrar sua maior sequência trimestral positiva desde o segundo trimestre de 2021.

Entre os dados econômicos programados para esta segunda-feira estão as vendas de casas pendentes em novembro e o índice PMI de Chicago referente a dezembro, mas a expectativa é de atividade reduzida devido ao fechamento do mercado na quarta-feira.

CONFIRA: Monitor de juros do Fed

2. PMI de manufatura do Japão mostra melhora

A atividade industrial do Japão encolheu em um ritmo mais lento em dezembro, de acordo com uma pesquisa do setor privado na segunda-feira, aproximando-se da estabilização após as recentes quedas.

O au Jibun Bank Japan índice de gerentes de compras de manufatura final subiu para 49,6 em dezembro, um pouco abaixo do limite de 50,0 que separa crescimento de contração, pelo sexto mês consecutivo.

O índice foi ligeiramente mais alto do que 49,5 na leitura rápida e 49,0 em novembro.

O Banco do Japão manteve as taxas de juros estáveis em 0,25% no início deste mês, com o Governador Kazuo Ueda procurando examinar mais dados e buscando clareza sobre as políticas econômicas do novo governo dos EUA antes de se comprometer com outro aumento das taxas.

Entretanto, alguns formuladores de políticas do Banco do Japão viram as condições se encaixando para um aumento iminente da taxa, e mais sinais de recuperação econômica poderiam manter viva a chance de um aumento em janeiro.


Calendário Econômico: PMIs globais em destaque em semana esvaziada de Ano Novo

3. O Bitcoin tem um grande potencial de alta - Pantera

O Bitcoin caía na segunda-feira em meio a volumes de negociação suaves de fim de ano, pressionado pelo aumento dos rendimentos do Tesouro dos EUA depois que o Federal Reserve se tornou hawkish em sua última reunião de política.

A nota de referência de 10 anos dos EUA atingiu uma alta de mais de sete meses na semana passada, e o rendimento pairou perto dessa marca na segunda-feira, em 4,625%.

Às 7h54, o Bitcoin caiu 1,50% para US$93.744,0, uma queda de cerca de 4% no mês, após recuar do recorde de $ 108.379,28 atingido em 17 de dezembro. Até o momento, o aumento foi de cerca de 120% neste ano.

No entanto, apesar dessas perdas, Dan Morehead, fundador e diretor administrativo do fundo de hedge Pantera Capital, acredita que a história dos ativos digitais está apenas começando e que o número de usuários crescerá muito.

O Bitcoin, a principal criptomoeda, vem dobrando de valor a cada ano há 11 anos, e Morehead está confiante de que o desempenho constante do Bitcoin e seu papel no quadro geral das mudanças tecnológicas e econômicas são o que o está impulsionando.

Morehead acrescentou que a capitalização de mercado do Bitcoin poderia atingir US$ 15 bilhões até 2028, o que representaria um crescimento de 10.000%, com o número de pessoas que usam a criptomoeda saltando dos atuais 300 milhões para até 5 bilhões nos próximos 10 anos.

ACOMPANHE: Cotações das criptomoedas

4. Petróleo nas negociações do feriado

Os preços do petróleo estavam praticamente estáveis na segunda-feira, em um comércio fraco impactado pelo feriado no início da última semana do ano.

Às 7h54, os futuros do petróleo bruto dos EUA (WTI) caíram 0,07%, para US$ 70,55 por barril, enquanto o contrato Brent caiu 0,09%, para US$ 73,72 por barril.

Ambos os índices de referência estão a caminho de grandes perdas em 2024, com o contrato do WTI caindo cerca de 1,5% e o Brent mais de 4% até agora, em grande parte devido a preocupações com a desaceleração da demanda na China, o maior importador de petróleo do mundo.

Tanto a OPEP quanto a AIE previram um crescimento mais lento da demanda em 2025 devido à desaceleração da demanda na China, a segunda maior economia do mundo.

Os investidores estão de olho nas pesquisas de fábrica do PMI da China, que serão divulgadas na terça-feira, para obter mais pistas sobre a força de sua recuperação econômica, especialmente depois que a Reuters informou que as autoridades chinesas concordaram em emitir um recorde de 3 trilhões de yuans (US$ 411 bilhões) em títulos especiais do tesouro em 2025, a fim de impulsionar o crescimento econômico no próximo ano.

CONFIRA: Cotações das commodities

5. Ibovespa na direção do pior ano desde 2021

Em um ano marcado pela retomada da alta nos juros e aversão ao risco, com cenário externo menos favorável a emergentes, o índice da bolsa de valores brasileira Ibovespa terá seu último pregão do ano nesta segunda, a caminho da pior performance m um ano desde 2021.

Na última sexta, o Ibovespa recuou 0,67%, 120.269,31 pontos, mas a queda acumulada neste ano é bem mais robusta, e alcança 10,37%, levando ao pior resultado em três anos.

Para o ano que vem, com o cenário conturbado, a XP Investimentos (BVMF:XPBR31) prefere exposição à renda fixa. Ainda assim, a indicação é neutra em renda variável, com valuation atrativo, mas sem gatilhos positivos mais evidentes, com a expectativa de que o Ibovespa alcance 145 mil pontos em 2025.

Às 7h55 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 0,27% no pré-mercado.

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