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Guedes: não desisti de imposto sobre transações e governo não estenderá auxílio emergencial em 2021

Publicado 16.10.2020, 19:36
Atualizado 16.10.2020, 20:55
© Reuters. (Blank Headline Received)

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que não desistiu da implementação de um imposto sobre transações, nos moldes da antiga CPMF, para bancar a ampla desoneração da folha das empresas dentro de plano para impulsionar a geração de empregos.

Em evento promovido pela XP Investimentos, ele também negou que o governo irá estender o auxílio emergencial para 2021, frisando que haverá respeito à regra do teto de gastos após o período de calamidade neste ano em função da pandemia de Covid-19.

Na véspera, Guedes havia dito à CNN Brasil que talvez desistisse do novo imposto. Nesta noite, contudo, ele justificou ter dado uma informação equivocada no lugar da sua usual explicação sobre a necessidade de um tributo dessa natureza para promover um bem maior --a geração de postos de trabalho.

"Eu não me importo se o tributo é feio desde que ele funcione criando novos empregos. É válido. Mas então eu dei uma informação errada ontem, porque é esse o sentimento. Primeiro eu disse: 'Bem, talvez eu deveria ter falado com ela (repórter)'. Aí quando eu falo com ela, é o mesmo assunto, a mesma porcaria, que é: 'Você está criando uma nova CPMF?'. Não, de jeito nenhum. Ao invés de explicar, eu disse: 'Escute bem, eu esqueci, eu desisti'", afirmou ele, em participação em inglês.

O ministro disse que "de modo algum" desistiu da investida.

"Eu não sou um homem de desistir facilmente das coisas", emendou.

Guedes sempre se mostrou a favor da instituição de um imposto sobre transações de base ampla para bancar a desoneração da folha de salário das empresas, mas a equipe econômica ainda não chegou a formalizar sua proposta.

Sobre a eventual extensão do auxílio emergencial para o próximo ano, o ministro se posicionou após preocupações nesse sentido terem novamente mexido com o mercado financeiro nesta sexta-feira.

"Não há qualquer plano para estender o auxílio, nenhum. Isso não é verdade. Isso não é nossa intenção, não é o que o presidente disse. Não é o que o ministro da Economia quer. De jeito nenhum", afirmou ele.

"A doença (Covid-19) está diminuindo e, à medida que diminui, o Brasil está em recuperação em 'V', e nós devemos ter responsabilidade quanto ao nosso orçamento e devemos mostrar que somos responsáveis, e fortes, e resilientes o suficiente para pagar pela nossa guerra ao invés de rolar para nossas crianças no futuro", completou.

Ecoando falas recentes, o ministro voltou a defender que, caso o país seja novamente atingido por uma pandemia num outro ano, a reação será rápida e forte tal qual em 2020. À parte essa possibilidade, ele reiterou que é necessário respeitar o teto de gastos, que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação medida no ano anterior.

"Quando a pandemia nos atingiu, nós criamos um regime emergencial. Agora, nós não podemos utilizar a desculpa do regime emergencial para explodir o teto de gastos", disse.

ESTRESSE NO MERCADO DE DÍVIDA

Quanto à reação recente do mercado de dívida, com elevação dos prêmios e inclinação da curva de juros, Guedes avaliou que isso está acontecendo porque os agentes estão vendo problemas na disposição de "pessoas" de quebrar o teto e de "políticos ruins" de usar o coronavírus como desculpa para a implementação de políticas populistas.

Guedes destacou que o governo não irá fazer uma operação "twist" para endereçar o problema, em referência a eventual compra de títulos longos pelo Banco Central numa tentativa de achatamento da curva.

"Nós não queremos falsificar o negócio. Queremos dar ouvidos aos sinais do mercado e reagir corretamente para criar expectativas apropriadas", afirmou ele.

PROMESSAS QUEBRADAS

Em meio a cobranças de que não estaria entregando compromissos firmados publicamente, o ministro voltou a dizer que o "timing" da apreciação de reformas é dado pela política.

Sobre promessa feita no início de julho de que quatro grandes privatizações ocorreriam em 90 dias, ele afirmou ter feito a previsão após conversas com a base política para operações envolvendo Correios, Eletrobras (SA:ELET3), os contratos de petróleo da PPSA e o Porto de Santos.

Mas Guedes sinalizou que, nesse ínterim, as aspirações foram barradas pela política.

"Nós concordamos politicamente entre nós. E, então, eu falo de novo: 'Em 90 dias nós vamos anunciar quatro grandes privatizações'. E, então, 90 dias se passam e não há anúncio. O que ocorreu? Política novamente", disse.

O ministro defendeu que, em meio à turbulência da crise, avanços que têm sido feitos pelo governo acabam despercebidos.

De acordo com Guedes, apesar da gravidade do surto de Covid-19, o governo não abandonou seus planos de domar a explosão dos gastos previdenciários (com a reforma aprovada no ano passado), as despesas com juros da dívida pública (com a Selic em seu menor patamar histórico) e o aumento dos salários do funcionalismo --em relação a essa última frente, o congelamento foi aprovado até o próximo ano em troca da ajuda extraordinária a Estados e municípios neste ano.

Guedes disse também que algumas medidas já implementadas, como para o mercado de gás, estão surtindo efeito.

"As pessoas cegas não veem nada, elas continuam gritando e reagindo aos ruídos. Elas não veem nada. Elas não veem que o gás natural já está caindo, futuros contratos já estão sendo feitos com 30%, 40%, 50% de redução de custos", disse.

O ministro pontuou que os gastos públicos em função do quadro de pandemia chegarão a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, mas afirmou que não há arrependimento quanto a esse volume.

"Nós faríamos tudo de novo, provavelmente até mais, caso pudéssemos, mas agora nós devemos retornar à agenda de reformas. Nós saímos do caminho para apagar o incêndio na floresta e estamos de volta ao caminho, o caminho de reformas", disse.

© Reuters. (Blank Headline Received)

Guedes afirmou que tanto as reformas quanto as privatizações serão aceleradas nos próximos dois anos da gestão Jair Bolsonaro e que o governo está "só começando", após os dois primeiros anos do mandato terem sido marcados pela "tentativa de sobrevivência" e "fuga do escuro".

A avaliação do ministro foi de que uma maioria de centro-direita está sendo construída e que o Congresso está fazendo "grande e maravilhoso trabalho". Ele voltou a elogiar a atuação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também citando os deputados Ricardo Barros (PP-PR), que é líder do governo, e Arthur Lira (PP-AL), líder do centrão.

(Por Marcela Ayres e Gabriel Ponte)

Últimos comentários

Fico pasmo com a galera que defende este governo. São piores que os fanáticos do Lula. Cegueira total.
Quem recebe o auxílio emergencial e nao entende nada de política, faz sentido estar agradecido. Mas, qualquer um que tenha o segundo grau completo deveria ter a obrigação de enxergar o que esta acontecendo.
o que nao falta na internet é besta, então quando vejo alguem defendendo esse governo, nem me surpreendo mais.
1000x o atual governo do que a quadrilha de esquerda que se apoderou do nosso Brasil por 16 anos e praticamente quebrou tudo que havia na base da corrupção, desvios, envolveram todas as esferas na maracutaia, molharam a mão de todos com o dinheiro publico! Cegueira é gente estudada não compreender que governar contra a maré já é dificil, e governar contra a maré com pandemia é praticamente impossível! Sem entrar no mérito que quem manda no Brasil hoje é o STF..
Desistiu de reduzir custos so quer gastar mais e aumentar impostos
até hoje não sei no que o PG é bom
Em falar e propor as bob@gens dele. Nisso ele é especialista.
concordo totalmente .
Acho que vc nao sabe nem quanto é dois mais dois!
até hoje não sei no que o PG é bom.é bum bom fdp isso sim
Restruturar o governo que é a raiz dos problemas nada, que focar em paleativos que so vao piorar as coisas no longo prazo.
Parabéns PG, a política e a pandemia atrapalham sim, mais seja forte e continue firme!!!
Rapaz... parece que vc não tem juízo. O cara é um m@luco, ta todo mundo torcendo pela saída dele.
tomara mesmo!
Espero que esse PG seja praia grande...senao posso seguramente te chamar de Anta.
Está totalmente perdido e desamparado.
Pior ministro da economia de todos os tempos! É só blá blá blá!
E ainda tem corajoso que investe aqui.
Apesar de tudo de ruim, ainda tem muita oportunidade aqui, graças a Deus.
kkkkkkkk nem da pra perceber qus qualquer post do governo, vem um monte de perfil falar mal, mas sem nenhum embasamento, so falar mal por falar hahahHhha. Patetico
Esse neoliberal que só fala em IMPOSTOS, fala em cort3s e privilégios, e só corta do funcionalismo público (boa parte quase sem privilégios), dos pobres mais impostos, e os da "mamata e toma lá, dá cá", nada né amigão neoliberal, tá difícil assim, colocar culpa na "gripizinha", e agora enrolando todos com medidas comunistas do uso do assistencialismo para fazer palanque antecipado, sem falar nas alianças infâmias com Rodrigo Maia, Toffoli, dentro outros com a ficha extensa de corrupção e principalmente de mal caratismo... tá difícil, hein!
👍
Corta 80% dos assessores desnecessários!!Seu infeliz...
na semana q vem muda tudo, e nisso vai empurrando com a barriga e ganhando tempo, pois não existe solucao.  Todos sabemos q nao existe milagre e que o auxilio vagabundo vai acabar.... TRabalho nao existe para todos, e boa parte das empresas vao jogar a toalha... o pior ainda está por vir e o governo já queimou todas as suas fichas.... Eu nao quero ser pessimista, mas sim realista. infelizmente. Boa sorte a todos.
Governo de mentiras é assim. Precisamos nos acostumar.
só pensa nisso. pensa em diminuir os gastos do governo. liberou auemnto dos militares se nem temos guerra... lógico bozó sempre foi militar aposentado...por isso não haverá intervenção nunca. exército tem estudo isso eu sei...
parabéns Guedes..Vejam a Argentina se tornando uma venezuela
Guedes é o cara 👏🏼👏🏼👏🏼 . ta certinho!!
Guedes é fraco, não tem um plano. E a inflação galopante? Já pode pensar numa nova moeda pq o real foi transformado em "trash"
jegues eh fraco d+
A solução é alocar mais impostos?? PseudoLIBERAL !!! E a reforma administrativa que atijam o alto escalão? E a reforma tributária liberal??? Vocês sanguessugas são liberais de araque, ao qual a única funcionalidade é sugar, bando de parasitas !
Gov n tem força... e n quer abrir mao d nada so aumentar comotodos nesssepos covid
Podem chorar😂😂😂!!! O Brasil🇧🇷🇧🇷 vai dar certo. Agora tem capitão 🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻
kkkk. Rir pra não chorar 😂😂😂😂
tu mamas na direita sem babar na esquerda. Certeza!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Dou 4 anos fácil pro Guedes colocar esse país no eixo,ficamos 20 anos de destruição com o PT.Vamos sair muito mais fortes depois dessa pandemia,temos um caminho longo.
tá Serto amigo...só que não.
Kkk sonhador! Esse chicagobosta não sabe é de nada! Velho decrepto!
Quando a decepção chega a porta, vem o desejo pra essa l@astima cair logo...
Não é por acaso que já chamam o tal "super ministro" de Imposto Ipiranga.
Em outro site ele(Guedes) confirmou imposto sobre dividendos; Será?
acho que não pois seria bitributação
acho que não pois seria bitributação
Sim, ele já confirmou várias vezes isso.
Rapaz... o m@luco não desiste. Será que esse cidadão ainda não entendeu que ninguém aguenta mais impostos? Se a desculpa é desonerar a folha, melhor deixar essa porcaria onerada mesmo, já que sempre foi assim, e desistir desse negocio de CPMF.
acredito nos nossos governantes, estão buscando de fato soluções plausíveis, o Brasil tem jeito!!
Acorda sô, as “soluçoes plausiveis” seriam cobrar a divida ativa, sao bilhoes de reais e que estranhamente esse governo nao cobra/renegocia com os devedores.
Vai sonhando.
Como ninguem pensou nisso antes .. você deve ser um gênio.
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