🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Indústria farmacêutica quer mais remédios em lista com IVA reduzido

Publicado 07.06.2024, 18:18
© Reuters.  Indústria farmacêutica quer mais remédios em lista com IVA reduzido

A indústria farmacêutica reforçou nesta sexta-feira, 7, o pedido de ampliação da lista de medicamentos que terão alíquotas de imposto reduzidas na reforma tributária. "O setor quer ampliar o direito dos brasileiros de ter mais medicamentos de qualidade e mais baratos", reivindicou Reginaldo Arcuri, presidente do FarmaBrasil, associação que reúne as principais empresas da indústria farmacêutica do País.

Ele participou na tarde desta sexta-feira de um painel, em fórum promovido pela Esfera no Guarujá, no litoral paulista, onde também estiveram presentes Reginaldo Lopes (PT-MG) e Augusto Coutinho (Republicanos-PE), deputados que integram o grupo de trabalho que analisa a proposta de regulamentação da reforma tributária.

Conforme defendeu Arcuri, se não é possível caminhar para a isenção completa - como previsto a remédios para tratamento de câncer, doenças raras e autoimunes -, todos os medicamentos têm que ter, no mínimo, um redutor de 60% das alíquotas do IVA, o imposto sobre valor agregado criado pela reforma. A lista do projeto de regulamentação da reforma prevê essa redução para 850 tipos de medicamentos.

Ainda assim, observou o presidente do FarmaBrasil, quase metade dos medicamentos (46%), incluindo antigripais e antidiabéticos, vai pagar a alíquota cheia se a proposta passar como está na versão enviada pelo governo. "Não podemos ter como resultado final da reforma o aumento do preço dos medicamentos", defendeu Arcuri, ao lembrar que, embora os preços de remédios sejam controlados, toda modificação de tributo tem que ser instantaneamente repassada ao preço.

O FarmaBrasil calcula um aumento de 14% nos preços dos remédios se parte dos medicamentos ficar fora da lista das alíquotas reduzidas.

No mesmo evento, o presidente da Oncoclínicas (BVMF:ONCO3), Bruno Ferrari, avaliou que é preciso discutir na reforma a cobrança de impostos sobre drogas fornecidas a pacientes em estudo clínico.

"Por incrível que pareça, a indústria tem que pagar imposto sobre a droga fornecida a paciente em estudo clinico", disse Ferrari. Ele acrescentou que, caso um medicamento estiver próximo ao vencimento, é mais barato jogar fora do que doar, pois paga-se imposto na doação do remédio.

Arcuri, presidente do FarmaBrasil, pediu que o Congresso respeite o princípio, colocado na Constituição, de que a saúde é dever do Estado. Assim, ele considera que o Congresso tomou a atitude correta ao aprovar alíquotas mais baixas do IVA para bens essenciais.

Porém, sustentou Arcuri, não é uma interpretação correta deixar um pedaço grande do mercado de medicamentos fora da lista, como fez o governo no projeto. A associação entende que a parcela dos medicamentos que pagará a alíquota cheia do IVA servirá para aumentar a arrecadação, já que 70% dos medicamentos não pagam hoje PIS e Cofins.

*Os repórteres viajaram a convite da Esfera

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.