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Megacrash: nível alarmante de dívida pública mundial pode causar crise sem precedentes

Publicado 22.10.2024, 12:59
JGB
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Investing.com – Em meio à crescente crise global de dívida, que se assemelha a uma bomba-relógio, apenas a Alemanha se destaca como uma exceção. Enquanto o endividamento mundial atinge níveis alarmantes, a Alemanha é o único país que conseguirá reduzir efetivamente sua dívida até 2050. O renomado economista Daniel Lacalle apresenta uma análise implacável da iminente catástrofe financeira em seu último relatório.

Lacalle pinta um cenário sombrio da economia global e critica severamente o endividamento irresponsável de muitos governos. Ele descreve como a combinação de baixo crescimento e alta dívida, apontada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), não pode mais ser ignorada. Em seu relatório, Lacalle destaca que os EUA, mesmo sem uma recessão, atingirão uma dívida equivalente a 198% do PIB até 2050, enquanto os países do G-7 terão uma média de 188% e o mundo, no geral, alcançará 122%. Somente a Alemanha conseguirá reduzir sua dívida de 63,5% para 42%, de acordo com o FMI.

Um ponto central da análise de Lacalle é a discrepância entre as recomendações do FMI e as ações reais dos governos. Ele observa que os governos estão dispostos a seguir os conselhos quando se trata de gastar mais, mas se tornam surdos quando o FMI sugere medidas de austeridade.

Lacalle também destaca que o Japão verá sua dívida subir para impressionantes 329% do PIB, enquanto a dívida global poderá chegar a US$ 100 trilhões até 2024, com China e EUA liderando esse aumento. Ele questiona como essa explosão de dívidas será gerenciada, apontando a incapacidade dos governos de aprender com crises passadas, como a de 2008.

O economista acusa os governos de aumentarem os gastos sempre que possível. Em termos contundentes, ele afirma que o "intervencionismo" governamental não resultará em cortes de despesas, especialmente enquanto os bancos centrais mantêm as taxas de juros baixas.

Lacalle também critica a manipulação estatística na zona do euro, onde os números do PIB foram revisados para cima, justificando mais gastos e endividamento, chamando essa prática de "cosmética numérica" irresponsável.

Por fim, Lacalle critica a ideia de que os ricos e grandes empresas poderiam arcar com o peso da dívida crescente. Ele chama essa ideia de ingênua e matematicamente inviável, alertando que a classe média será a mais afetada. As consequências dos US$ 100 trilhões em dívida são claras: menor crescimento, salários reais mais baixos e desvalorização das moedas.

Lacalle adverte que os governos usarão a próxima crise como desculpa para ampliar ainda mais o papel do Estado na economia, sob o pretexto de outra "emergência". Para ele, essa expansão contínua do controle estatal é o maior risco à estabilidade financeira futura.

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