Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Plano é remover auxílio emergencial no final do ano com retorno ao Bolsa Família, diz Guedes

Publicado 12.11.2020, 12:42
Atualizado 12.11.2020, 12:45
© Reuters. .

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O plano do governo para o auxílio emergencial é encerrá-lo ao fim deste ano, com retorno ao Bolsa Família como programa de transferência de renda, afirmou nesta quinta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes.

"A resposta hoje, se você perguntar assim, qual o plano para o auxílio emergencial? Remoção gradual... acaba o auxílio emergencial. Que já foi 600, caiu pra 300 e ele acaba, nós voltamos para o Bolsa Família", disse Guedes Ao participar de evento online promovido pela Abras, associação de supermercados.

O ministro frisou que esse é o plano A, já que a percepção é de que o surto de coronavírus está retrocedendo e a economia, reagindo.

Os pagamentos do auxílio emergencial encerram em 31 de dezembro deste ano.

Guedes voltou a dizer que, caso haja uma segunda onda de Covid-19 no país --possibilidade que classificou como baixa--, o auxílio deverá ser mantido e um novo estado de calamidade pública deverá ser decretado, frisando que uma emenda na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo abre caminho para tanto.

Ele repetiu, contudo, que o gasto do governo deverá ser menor num novo enfrentamento à doença, ficando por volta de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), contra cerca de 10% do PIB neste ano.

"Nossa hipótese de trabalho é ir retirando os estímulos, é o que estamos fazendo, era 600 (reais), baixa para 300, depois aterrissa ali na frente ou numa versão do Renda Brasil, de renda básica, ou no próprio Bolsa Família que existia antes", disse.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

"Temos as duas possibilidades, é uma escolha política", acrescentou ele, reconhecendo que a classe política tomou a decisão de discutir a eventual estruturação de um novo programa de transferência de renda mais à frente, já que o momento é de eleições municipais.

Guedes afirmou que o eventual programa tem que ser fiscalmente responsável e "evolucionário", termo que tem usado para designar seu caráter de focalizar várias iniciativas que já existem num só auxílio.

"Pode ser que precise de mais debates políticos a respeito", admitiu. "O presidente foi muito claro. Ele disse 'eu não vou tirar do pobre para dar para o paupérrimo'", completou.

A equipe econômica chegou a propor a extinção do abono salarial para incorporação do seu orçamento ao novo Bolsa Família, mas a possibilidade foi publicamente rechaçada por Bolsonaro.

REDUÇÃO PERMANENTE EM IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO

Guedes também sinalizou nesta quinta-feira que a redução do imposto de importação sobre alimentos como reação à alta nos produtos deve ser uma medida permanente.

"Quando a população começou a reclamar de aumentos excessivos no arroz, no óleo de soja, nós estamos examinando. Agimos rápido no arroz e estamos examinando toda pauta de alimentação para eliminar impostos de importação", afirmou ele.

"Nós vamos continuar com os impostos reduzidos porque o nosso objetivo era justamente reduzir as tarifas e ir abrindo a economia brasileira", acrescentou.

Em setembro, o governo decidiu implementar uma cota sem tarifa para compra de 400 mil toneladas de arroz de fora do Mercosul até o final do ano. Atualmente, incidem sobre os países fornecedores de fora do Mercosul as tarifas de 12% sobre o grão beneficiado e de 10% sobre o arroz em casca.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Ele também reforçou avaliação de que a inflação é temporária. Segundo o ministro, quando houver o fim do auxílio emergencial, a alta transitória de preços setoriais impulsionados pela concessão do benefício, como de alimentos e materiais de construção, "deve se acalmar".

PIB 2021

Guedes também estimou nesta manhã que o PIB brasileiro pode subir até 4% no próximo ano e reiterou que a retomada pós-crise o está surpreendendo, citando arrecadação "extraordinária" neste mês.

"Brasil deve voltar a ter crescimento para 3%, 3,5%, pode chegar a 4% ano que vem", afirmou ele.

No mais recente Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central com base em consultas a uma centena de economistas, a perspectiva é de alta de 3,31% do PIB no ano que vem. Oficialmente, o Ministério da Economia prevê avanço de 3,2% para a atividade econômica em 2021.

Últimos comentários

Os esquerdistas querem segunda onda para continuar recebendo o auxílio...parem de reclamar e vamos trabalhar meu povo!!!
Quem entende o básico sabe que não dá pra ficar com auxílio por muito tempo, e nem da pra comparar com países desenvolvidos que possuem mais liberdade econômica.
Bolsa família para quem realmente precisa. E refornas já.
já deveria ter acabado com o auxílio a uns 2 meses e melhorar a carga tributária.. populismo do inferno.. esses não me pegam mais não
Crescimento de 4% no ano que vem? Que falácia! Guedes é um ilusionista.
sim ótimas no discurso, na pratica, inflação mentirosa, custo de vida altíssimo, impostos, nada de privatizações, enfim só na conversa fiada esse ministro de quinta
Boas expectativas pela frente !!!
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.