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Supervisores do BCE não vem contágio na Europa após resgates de bancos nos EUA e na Suíça

Publicado 17.03.2023, 09:58
Atualizado 17.03.2023, 10:01
© Reuters. First Republic Bank em Nova York
10/03/2023. REUTERS/David 'Dee' Delgado

Por Balazs Koranyi e Pete Schroeder e Tom Westbrook

(Reuters) - Os supervisores do Banco Central Europeu não veem contágio para os bancos da zona do euro em meio à turbulência recente, disse uma fonte nesta sexta-feira, depois que credores dos Estados Unidos deram ao First Republic Bank (NYSE:FRC) um resgate de 30 bilhões de dólares e obtiveram valores recordes do Federal Reserve.

Grandes bancos norte-americanos resgataram na quinta-feira o banco com sede em San Francisco, que foi pego pela volatilidade do mercado desencadeada pelo colapso de dois outros credores norte-americanos de médio porte.

O pacote de resgate veio menos de um dia depois que o Credit Suisse (SIX:CSGN) conseguiu um empréstimo emergencial do banco central suíço de até 54 bilhões de dólares para reforçar sua liquidez. As ações do segundo maior banco da Suíça caíam nas negociações desta sexta-feira apesar da medida.

O BCE, que na quinta-feira elevou as taxas de juros, realizou outra reunião do conselho de supervisão nesta semana em um movimento incomum antes de uma reunião agendada para a próxima semana.

Os supervisores do BCE não viram nenhum contágio para os bancos da zona do euro com a turbulência do mercado, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o conteúdo da reunião, acrescentando que os supervisores foram informados de que os depósitos permaneceram estáveis nos bancos da zona do euro e a exposição ao Credit Suisse era irrelevante.

Um porta-voz do BCE recusou-se a comentar.

Os bancos da zona do euro ainda detêm cerca de 4 trilhões de euros em excesso de liquidez, que estão dispostos a devolver ao BCE agora que o empréstimo junto ao banco central se tornou mais caro.

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As ações do setor bancário global têm sofrido desde que o Silicon Valley Bank entrou em colapso na semana passada devido a perdas relacionadas a títulos que aumentaram quando a taxa de juros subiu no ano passado, levantando questões sobre o que mais poderia acontecer.

Embora os dois acordos e as ações de autoridades tenham ajudado a restaurar um pouco da calma nos mercados globais, analistas e investidores ainda estão preocupados que o potencial para uma crise bancária total está longe de terminar.

A escala do estresse foi ressaltada por dados divulgados na quinta-feira, mostrando que os bancos nos EUA buscaram quantidades recordes de liquidez de emergência do Fed nos últimos dias, aumentando o tamanho do saldo do banco central após meses de contração.

O acordo do First Republic foi elaborado por negociadores poderosos, incluindo a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen; o chair do Fed, Jerome Powell; e o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, disse uma fonte familiarizada com a situação.

"Eles vão deixar o dinheiro no First Republic para mantê-lo vivo por interesse próprio... para impedir a corrida aos bancos. Então eles vão retirá-lo gradualmente e o banco terá uma morte lenta", disse Mathan Somasundaram, fundador da Deep Data Analytics em Sydney, nesta sexta-feira.

(Reportagem de Pete Schroeder e Chris Prentice em Washington; Nupur Anand em Nova York; Tom Westbrook e Rae Wee em Cingapura; Scott Murdoch em Sydney; Noel Randewich em Oakland, Califórnia; Balazs Koranyi, Francesco Canepa e John O'Donnell em Frankfurt; John Revill em Zurique)

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