Trump eleva tarifa do Brasil para 50%, mas isenta setores importantes do aumento
O Bank of America (BofA) divulgou um relatório analisando a resiliência do Yuan chinês (CNY) em meio ao aumento das tarifas americanas sobre produtos chineses, que subiram 20%. O CNY tem demonstrado notável estabilidade, com valorização de quase 1% frente ao dólar americano (USD) este ano.
A China adotou uma resposta moderada aos aumentos tarifários dos EUA, focando em produtos agrícolas americanos com tarifas de até 15% e suspendendo exportações para empresas de defesa americanas selecionadas. Esta abordagem contrasta com as estratégias agressivas de retaliação vistas em anos anteriores, particularmente durante 2018 e 2019, quando a China usou a desvalorização do CNY como contramedida às tarifas americanas.
O Banco Popular da China (PBoC) tem estabelecido a taxa de fixação USD/CNY, que determina o intervalo diário de negociação, de maneira a evitar o agravamento da volatilidade cambial. Isso é visto como uma possível mudança em relação às táticas anteriores, quando o CNY era permitido enfraquecer para equilibrar o impacto das tarifas americanas.
Apesar dessas observações, o BofA sugere que ainda é cedo para concluir que a política cambial da China mudou fundamentalmente. O CNY ainda está ficando para trás em comparação com outras moedas emergentes, e o estreitamento dos spreads de rendimento entre EUA e China indica que o CNY está experimentando um afrouxamento monetário indireto através de uma desvalorização de 2% na cesta ponderada pelo comércio CFETS. Esta estratégia permite que a China mantenha uma taxa USD/CNY estável sem aumentar a volatilidade cambial.
Olhando para o futuro, o BofA sugere que o verdadeiro teste do compromisso da China com um CNY estável frente ao USD virá diante das tensões comerciais contínuas. Uma taxa de câmbio nominal estável entre as duas maiores economias do mundo pode exigir ajustes mais significativos em suas economias reais, potencialmente levando à desinflação na China e inflação nos EUA.
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