Nova York, 9 jun (EFE).- As entidades bancárias American Express,
JPMorgan, Goldman Sachs e Morgan Stanley, entre outras, confirmaram
hoje que receberam autorização dos órgãos reguladores dos Estados
Unidos para devolver os fundos públicos recebidos em plena crise
financeira.
A American Express explicou hoje que havia recebido notificação
do Departamento do Tesouro para recomprar as ações preferenciais no
valor de US$ 3,39 bilhões que entregou ao ministério, após cumprir
os requerimentos exigidos pelo Governo.
"A recompra de nossas ações neste momento é no melhor interesse
de nossos acionistas assim como uma boa política pública", disse o
presidente e executivo-chefe da entidade financeira, Kenneth
Chenault, em comunicado.
O JPMorgan, que, como a American Express, cota no índice Dow
Jones Industrial, das bolsas de Nova York, confirmou também que
recebeu permissão para devolver os US$ 25 bilhões que recebeu do
Tesouro em troca de ações preferenciais.
Por sua vez, o Goldman Sachs, que aceitou US$ 10 bilhões do
Governo, expressou a intenção de recomprar, quando o Tesouro
determinar, as dez milhões de ações preferenciais que recebeu
através do Programa de Alívio de Ativos Depreciados (Tarp, em
inglês).
O Morgan Stanley, que, como a entidade anterior, teve que alterar
em setembro sua estrutura financeira para se transformar em banco
comercial e poder ter acesso à ajuda governamental, anunciou após
conhecer a autorização do Governo que devolverá os US$ 10 bilhões
que recebeu.
Já o US Bancorp, que recebeu US$ 6,6 bilhões do Governo, e a
companhia de cartões de crédito Capital One, que lançou ações
preferenciais no valor de US$ 3,55 bilhões, também confirmaram ter
recebido autorização das autoridades e sua disposição de devolver o
dinheiro em breve.
De maneira similar se expressaram Bank of New York Mellon e as
corporações bancárias State Street, BB&T e Northern Truste, que
receberam do Tesouro quase US$ 10 bilhões em conjunto. EFE