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Investing.com - O BofA (NYSE:BAC) Global Research reiterou sua posição pessimista sobre o dólar americano em uma nota na quinta-feira, mesmo reconhecendo que essa visão está se tornando cada vez mais predominante.
"Continuamos pessimistas em relação ao dólar, mas reconhecemos que isso está se tornando uma visão cada vez mais consensual, o que apresenta riscos", escreveram os analistas.
Embora o BofA continue esperando fraqueza no médio a longo prazo para a moeda americana, o banco delineou vários riscos de alta que poderiam apoiar o dólar no curto prazo.
"Riscos de alta para o USD: resiliência contínua dos dados econômicos dos EUA, maior arrefecimento das tensões comerciais e o Congresso encontrando o ’ponto ideal’ fiscal", afirmou o banco.
Ainda assim, os analistas alertaram que esses cenários, embora plausíveis, não alteram a trajetória mais ampla.
"Continuamos fundamentalmente pessimistas em relação ao dólar, mas os riscos de alta no curto prazo não podem ser ignorados", escreveu a instituição.
A força contínua nos dados econômicos dos EUA permanece um risco-chave para essa perspectiva, mesmo que a tendência se prove temporária.
"O catalisador mais provável para a alta do USD no curto prazo está na resiliência contínua dos dados dos EUA ou até mesmo em uma reaceleração, mesmo que temporária."
No entanto, o BofA manteve que os efeitos de longo prazo das crescentes tensões comerciais provavelmente pesariam sobre o dólar ao longo do tempo.
"Vemos os impactos de longo prazo de uma guerra comercial global induzida pelos EUA como fatores que, em última análise, manterão o USD como a principal válvula de alívio para a economia, especialmente partindo de um ponto de valorização elevada", observaram os analistas.
Por fim, o banco considera que quaisquer ganhos de curto prazo no dólar devem ser passageiros.
"Esperamos que quaisquer ralis do USD no curto prazo acabem sendo vistos como oportunidades de venda, exceto em caso de grandes mudanças políticas e econômicas", afirmou o BofA.
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