Garanta 40% de desconto
🤯 Perficient disparou 53%. Nossa ProPicks de IA viu essa oportunidade em março Leia mais

Dólar cai 1,03%, a R$ 5,1668, na contramão da alta no exterior com payroll

Publicado 06.08.2022, 05:00
© Reuters.  Dólar cai 1,03%, a R$ 5,1668, na contramão da alta no exterior com payroll

O real brilhou no mercado global de moedas na sessão desta sexta-feira, 5, em meio à volta do apetite dos estrangeiros por ativos domésticos, após o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizar o fim do aperto monetário, e movimentos de realização de lucros e desmonte de posições cambiais defensivas no mercado futuro.

Com mínima a R$ 5,1663, registrada ao longo da tarde, a moeda encerrou o pregão em baixa de 1,03%, cotada a R$ 5,1668. Assim, a divisa americana termina a primeira semana de agosto com leve queda (-0,14%), após ter recuado 5,90% na semana passada e fechado julho com perda de 1,16%. Termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para setembro, que vinha movimentando cerca de US$ 10 bilhões, apresentou nesta sexta volume superior a US$ 13 bilhões.

No exterior, o índice DXY - referência do comportamento do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes - disparou e chegou a tocar máxima aos 106,930, com ganhos expressivos da moeda americana frente ao iene e ao euro. As divisas emergentes e de países exportadores de commodities mais relevantes apanharam, com a exceção do real, do baht tailandês e do rublo russo, com alta de mais de 2% frente ao dólar.

O relatório de emprego (payroll) dos EUA em julho trouxe criação de 528 mil vagas, bem acima da mediana de Projeções Broadcast (250 mil). A taxa de desemprego caiu de 3,6% em junho para 3,5%, contra previsão de estabilidade. O salário médio por hora avançou em ritmo maior ao esperado tanto na comparação mensal quanto na interanual.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Com o mercado de trabalho forte, os riscos de recessão diminuem e cresce a possibilidade de que o aperto monetário nos EUA seja mais rápido e intenso. As taxas dos Treasuries subiram em bloco, com altas entre 5% e 6%. O retorno da T-note de 2 anos - mais ligada ao ritmo de alta do juro básico - superou a faixa 3,20%. Monitoramento do CME Group mostra que as apostas de alta de 75 pontos-base dos Fed Funds em setembro voltaram a ser majoritária.

"A taxa de desemprego nos EUA mostrou desaceleração para o nível pré-pandemia. O mercado entendeu que o Fed tem margem para continuar subindo os juros no ritmo de 75 pontos, o que fortaleceu o dólar no exterior", afirma a economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest.

Por aqui, a moeda norte-americana até chegou a seguir a maré externa e ensaiou uma alta mais firme ante o real após a divulgação do payroll, correndo até a máxima de R$ 5,2767. Mas a febre compradora se desfez ainda pela manhã, em sintonia com os ganhos do Ibovespa. Analistas observam que parece estar em curso um movimento de rotação global de carteiras rumo a ativos muito depreciados - caso das ações brasileiras e do próprio real - similar ao observado no primeiro trimestre.

Entre os gatilhos para a volta do estrangeiro ao mercado local estaria o sinal do Copom de fim de ciclo de aperto monetário,o que deu vazão à tese de possível corte da taxa Selic em 2023. Há também a recuperação dos preços das commodities diante da saúde da economia americana EUA e do incentivo ao setor imobiliário na China. Os contratos futuros do cobre, termômetro das expectativas de crescimento econômico, subiram mais de 2%. Recuperando parte das perdas da semana, o minério de ferro avançou 2,63% em Qingdao, na China.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Pelo lado doméstico, a percepção é que os ativos de risco podem se valorizar na expectativa de queda dos juros até o final de 2023 e normalização da política atraindo fluxo de capitais", afirma o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, em referência ao desenlace da corrida eleitoral.

A economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, observa que, mesmo quando o dólar perdia força globalmente nos últimos dias com a expectativa de uma postura mais amena do Fed, o real já apresentava uma boa performance em relação a seus pares.

Segundo Damico, o Brasil se diferencia do resto do mundo por estar já na fase final de aperto monetário, enquanto os Estados Unidos e os outros países emergentes ainda estão em meio ao processo de alta de juros."Conseguimos oferecer juros reais mais atrativos que os outros. E tem também um pouco de retorno de recursos para a Bolsa", afirma a economista da Armor, ressaltando o fechamento recente da curva de juros doméstica sugere que pode ter fluxo para a renda fixa local.

Últimos comentários

Bozo desgraçado vai vencer eleição e ferrar com a Faria Lima
boa! kkkkkkk e o choro livre até 2026
Só chega a 5 se eu fizer muita besteira. Dólar alto é bom para o Brasil. Agora é dólar alto é juro baixo. Domésticas estão indo muito para Disney! Hahhaha Jegues disputa com Mantega o pior ministro da economia de todos os tempos.
vira o disco retardado, todo mundo já leu esse seu comentário.
Quem é melhor o ministro da economia Argentina? kkkkkkkkk chora até 2026
E olha que o Manteigao era outro lixo, hein? Mas acho que ele era só inepto mesmo, tal como o atual presidente. Já o Jegues é um pirata, estabelece a política econômica em benefício próprio e dos miguxos, e o resto que se lasque. Daí ficam esses pobres de direita comentando aqui em prol dele e do Bozo, retardados que são, cheios de boletos e prestações para pagar!
Guedes, apesar da torcida do mercado financeiro que ele fracasse, é talvez um dos principais e competentes ministros da economia do planeta. Bolsonaro pode sair ou ficar desde que guedes continue
Impossível um liberal aceitar uma tarefa dessas, teria que amar muito o Brasil, veja o comunista de gravata FHC, (membro do clube de roma que esta interligada com onu,wef, comite 300, round Table,cor, bilderberg, portanto de intelectual o cara não tem nada, é insider ) chorou ao entregar o cargo ao crustáceo pois já sabia que as árvores ja plantadas iam dar muitos frutos e de fato e o que ocorreu entre 2003-2007.
cor=cfr
De que adianta conhecimento e vontade de fazer se vivem povoando a sua asa, left e estado grande, campeão nacional, verbas biolinarias que é fácil de desviar (ex: quanto da 1% de 900bi) globalismo que esmaga os pequenos, máquina inchada sem meritocracia e decisão totalitária e centralizada que quase sempre dá errado e no final para pagar a conta sanha arrecadadora. Ou seja superministro porque o presidente é humilde e admite que não entende nada, este assunto é com o Ipiranga.
Ainda vejo espaço para cair mais.
Com o mito, 23E, faixa de 3,80-4,20 se não surgir fato novo externo.
Tem que chegar em uma faixa adequada. e igual a inflação, pequena taxa e bom significa que a demanda supera a oferta e motiva reinvestimento, mais empregos, nmais denanda, .... ; veja EU/japao deflação por anos, morte lenta com o espasmo agora devido ao vírus,histeria e agora guerra.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.