BHIA3: Otimismo e risco no gráfico com alta de 11% das Casas Bahia
Investing.com - O dólar canadense deve experimentar uma trajetória instável até 2026 antes de se fortalecer em 2027, apoiado por medidas de política doméstica e efeitos econômicos positivos dos Estados Unidos. De acordo com uma nota recente do Morgan Stanley, o CAD está posicionado para superar moedas como o franco suíço, a libra esterlina e o euro no médio prazo devido a uma combinação de investimento interno, aperto monetário do Banco do Canadá (BoC) e dinâmicas de crescimento.
Economistas do Morgan Stanley esperam uma recuperação no crescimento canadense na segunda metade de 2026, embora o impulso provavelmente seja superado por uma expansão mais forte dos EUA, mantendo o USD/CAD próximo ao limite superior de sua faixa. Uma transição de um "Regime de Urso" para um "Regime de Carry" dá ao dólar canadense espaço para se recuperar até 2027, à medida que o aperto da política pelo BoC e a demanda dos EUA fortalecem as perspectivas domésticas.
No curto prazo, o CAD provavelmente encontrará pressão de alta devido à compressão nos diferenciais de taxas entre os EUA e o Resto do Mundo (RoW), o que torna menos custoso para investidores globais proteger a exposição ao USD. Esse fator técnico, combinado com as trajetórias relativas de inflação e recuperações do mercado de trabalho, resulta em caminhos monetários divergentes, onde o Federal Reserve provavelmente continuará afrouxando enquanto o BoC permanece em espera.
"Canadá e EUA estão ambos lutando contra uma inflação persistente, mas apenas o mercado de trabalho do Canadá viu uma recuperação recente", diz a nota. A divergência contribui para o fortalecimento do CAD até meados de 2026, embora se espere uma reversão à medida que o crescimento dos EUA acelere e o Fed interrompa seu ciclo de afrouxamento. A partir desse ponto, o fortalecimento do dólar americano coloca pressão renovada sobre o CAD na segunda metade do ano.
Embora a economia do Canadá tenha recentemente superado um obstáculo crucial ao aprovar seu orçamento para 2026, os incentivos empresariais previstos no projeto de lei provavelmente não se materializarão completamente até o final do próximo ano. Apesar da promessa de aumento dos gastos fiscais, o Morgan Stanley observou que os investidores devem permanecer cautelosos ao entrar em 2026, dado o efeito retardado dos benefícios políticos e o desempenho econômico relativamente inferior.
O alívio para o CAD toma forma em 2027, afirmou o Morgan Stanley, impulsionado por um provável aumento da taxa pelo BoC durante a primeira metade do ano e uma revitalização da confiança dos investidores. Apoiando esse otimismo estão as melhorias esperadas nas exportações canadenses e um cenário fiscal estimulante, amplificado ainda mais pelos efeitos positivos do crescimento sustentado dos EUA.
Os principais riscos para essa perspectiva permanecem, particularmente se a tendência de crescimento dos EUA falhar ou a tensão geopolítica escalar sobre o futuro do USMCA. "Investidores começando a expressar preocupação sobre a dissolução do USMCA pesariam desproporcionalmente sobre o CAD, como vimos em períodos anteriores de incerteza entre EUA e Canadá", alertou o Morgan Stanley.
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