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Dólar desce a R$5,16 e real tem melhor desempenho no mundo em dia de inflação mais alta

Publicado 23.07.2021, 09:30
© Reuters. Ilustração de nota de dólar. 26 de maio de 2020. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda na manhã desta sexta-feira, perdendo o suporte de 5,20 reais e chegando a tocar 5,16 reais, pressionado pelo clima pró-risco nos mercados externos e com investidores aqui refazendo contas na direção de uma Selic mais alta após um IPCA-15 acima do esperado.

Às 10h02, o dólar à vista caía 0,95%, a 5,1617 reais, após tocar 5,1601 reais, queda de 0,98%.

O real tem o melhor desempenho global nesta sessão, depois de liderar as perdas em alguns momentos na semana.

No exterior, os mercados de câmbio tinham desempenho misto, mas as ações indicavam maior apetite por risco. Em Nova York, os futuros do Nasdaq 100 superaram 15 mil pontos pela primeira vez.

Aqui, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,72% em julho, maior alta para o mês em 17 anos. O número veio acima da taxa de 0,64% esperada por economistas consultados em pesquisa da Reuters.

A turbulência recente nos mercados externos, que se estendeu ao Brasil, levou alguns analistas a questionar o espaço para o Banco Central entregar um aumento mais agressivo dos juros de 100 pontos-base em 4 de agosto. O Copom já promoveu três altas seguidas de 75 pontos-base na Selic, tirando a taxa da mínima recorde de 2% em meados de março para os atuais 4,25%.

Mas os dados do IPCA-15 divulgados nesta manhã serviram de lembrete da pressão de preços que tem perdurado. Sinal de mais apostas num aumento mais forte dos juros, o contrato de DI negociado na B3 (SA:B3SA3) para outubro de 2021 --o mais líquido para expressar posições para as reuniões de agosto e setembro-- saltava 8 pontos-base, variação incomum para um contrato de curto prazo.

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O dólar acumulou queda de 16,8% desde as máximas de quase 5,90 reais alcançadas em março até uma mínima abaixo de 4,90 reais em junho, em parte, segundo analistas, pelo início de aperto monetário pelo Banco Central, que melhorou o diferencial de juros a favor do real, deixando a moeda brasileira mais atrativa para investimentos.

Mais recentemente, porém, a moeda voltou a subir (alta de 5,2%), refletindo temores externos sobre o coronavírus e ruídos políticos locais.

O profissional da área de câmbio de um banco estrangeiro chamou atenção para a recente troca ministerial no governo.

"A mudança ministerial indica que o governo está preocupado com a geração de emprego com vistas a 2022. Isso pode pesar no sentido de deterioração ou temor sobre a parte fiscal do país. Prêmios aumentam um pouco", disse.

 

(Por José de Castro)

Últimos comentários

O que ninguem fala eh como o auxilio emergencial contribui para a inflacao
Já devolveu tudo, e fechou em alta. Dólar pra cima.
Tem cara que parece não ler preocupação Fiscal e a maior bobagem que já vi depois do superavit da arrecadação é o Governo ter fechado o ano gastando menos do que foi autorizado.Cada um tem direito de dar sua opinião mais tem em certos momentos ler tanta bobagem irrita.
Baixou para 2... Um grande erro... Agora corre e sobe para 10 antes que seja tarde....
O Jegues acha que esta na mesa de operações do BTG. Fica fazendo experimentos como pais. Se esquece que os erros que ele comete tem como consequëncia a fome de alguns, desemprego, inflação, ... Foi assim quando tentou a capitalização, que nem no Chile funcionou, com a taxa de juros e, agora, com a criação de impostos que ele chama de reforma. Diz que vai ter um deficit de 30bi mas tem fé que vai aumetar a receita.... Economista contando com a sorte é foda....
Oportunidade hoje bem direcional  de queda no Dolár nada mal. Bons rastros de players .
Hoje tava mais visível que nunca a absorção nas máximas, tanto no dólar cheio como no mini. No carry trade era visível a valorização do real ante às outras moedas. O dolinha já abriu próximo às médias de 21 e 72 exps., que ligeiramente se cruzaram. Projetando com fibonacci o dolinha depois de segurar na região do 75,00, tinha um objetivo claro na região do 65,00, que inclusive tb era a região do 1% de queda.
hahahaha O governo está preocupado em se manter no poder, f*da-se o emprego. Quem manda neste circo agora é Lira e o centrão.
Sempre foi assim, e sempre vai ser assim. Quem manda no Brasil são os deputados com seus acordos de "passa um cargo pra cá, que eu não deixo passar uma caixa de pedidos de impeachment"... O povo sempre será o telespectador que paga pra assistir essa novela caríssima que se passa em Brasília.
Afinal Bolsonaro é do centrão.Agora tudo está mais claro, nunca houve nova política, sempre foi um jogo de cartas marcadas. Duas faces da mesma moeda.
Onyx, o corrupto condenado? PP, o partido líder do petrolao que saqueou a Petrobrás? Ciro Nogueira, aliado do Lula? Estão se sentindo em casa.... Nada como ter o Rei da Rachadinha, com 30 anos de roubalheira no congresso, para corteja-los. Só defendem Bozo e Lula quem está ganhando uma teta ou quem é cego
Quem se apaixona pelo bozo que tem sérios problemas afetivos. Talvez até graves problemas psiquiátricos
O que vale o desempenho da moeda em UM dia?É cada coisa que o investidor tem que ler…
A longo prazo nem o investidor estrangeiro está tão interessando em se manter comprado num país de risco alto como o Brasil. Os juros altos são o único motivo pra entrar dólar no Brasil nesse momento.
Dedidam, uma hora tem o pior, noutro dia o melhor.
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