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Dólar fecha a R$ 5,3257 (+0,08%) com giro baixo por conta de feriado nos EUA

Publicado 05.07.2022, 05:00
Atualizado 05.07.2022, 05:00
© Reuters.  Dólar fecha a R$ 5,3257 (+0,08%) com giro baixo por conta de feriado nos EUA

© Reuters. Dólar fecha a R$ 5,3257 (+0,08%) com giro baixo por conta de feriado nos EUA

O mercado doméstico de câmbio trabalhou em marcha lenta na sessão desta segunda-feira, 4, dada a falta da referência dos Treasuries e das Bolsas em Nova York, fechadas por conta do feriado de Independência nos Estados Unidos. Com oscilação entre margens estreitas, sobretudo pela manhã, o dólar correu entre mínima de R$ 5,2885 e máxima de R$ 5,3342. No fim do pregão, a moeda subia 0,08%, cotada a R$ 5,3257. Essa ligeira alta levou o dólar para o maior valor de fechamento desde 28 de janeiro (R$ 5,39). Nos dois primeiros pregões de julho, a divisa acumula valorização de 1,74%, após ter subido 10,15% em junho.

Segundo operadores, o dia foi de ajuste modesto de posições, com investidores apenas monitorando o comportamento da moeda americana no exterior e o andamento da PEC dos Combustíveis, rebatizada de PEC dos Benefícios, na Câmara dos Deputados. Principal termômetro do apetite para negócios, o contrato de dólar futuro mais líquido (para agosto), que costuma girar mais de US$ 10 bilhões ao dia, hoje movimentou menos de US$ 6 bilhões.

Relator da PEC dos Benefícios na Câmara, o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) disse ao Broadcast que vai negociar a inclusão no texto de um auxílio-gasolina a motoristas de aplicativo, como Uber (NYSE:UBER). Há temores de que a conta extrateto, que saiu em R$ 41,2 bilhões do Senado, se aproxime de R$ 50 bilhões, hipótese levantada pelo próprio relator. Forte também encomendou estudos jurídicos para determinar se há mesmo necessidade de decretar estado de emergência - o dispositivo adotado para burlar o teto de gastos e blindar Bolsonaro de sanções pela Lei Eleitoral. Segundo apurou o Broadcast Político, Fortes deve se reunir nesta noite com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o relatório final da matéria

"Sem as bolsas americanas, o dólar oscilou mais com operações pontuais. Existe muito barulho com essa questão de aumento do risco fiscal e o estouro do teto fiscal, o que pressiona a moeda", afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, que vê certo "exagero" na reação dos investidores à PEC dos Benefícios, ponderando que a arrecadação está forte e o crescimento, surpreendendo para cima.

No exterior, o índice DXY - que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes - andou de lado a maior parte do dia e, no fim da tarde, era negociado em leve alta, na casa dos 105,100 pontos, com estabilidade frente ao euro e ganhos na comparação com o iene.

O dólar teve desempenho misto frente a divisas emergentes e de países produtores de commodities, incluindo pares do real. Subiu em relação ao peso mexicano, mas caiu na comparação com o peso chileno e o rand sul-africano. O tombo do minério de ferro na China, às voltas com novos lockdowns em duas regiões para combater surto de Covid-19, não chegou a ter grandes impacto nos negócios.

A agenda pesada dos próximos dias pode provocar solavancos fortes na precificação do dólar no exterior e, por tabela, no mercado local, alertam operadores. Na quarta-feira (6), sai a ata do Federal Reserve, seguida, na quinta (7), pela ata do Banco Central Europeu (BCE). E, na sexta-feira (8), será divulgado o relatório de emprego (payroll) dos EUA em junho, que pode mexer com a expectativa em relação à magnitude e ao ritmo do ajuste monetário americano.

Para Galhardo, da Treviso, a dobradinha formada por risco de recessão global com inflação ainda elevada deve sustentar o apetite por dólares daqui para a frente, com taxa de câmbio podendo correr até R$ 5,50 em momentos de maior tensão. "Com muita incerteza, investidores estão fechando posições vendidas que ganham quando o dólar cai e fazendo hedge posição. Além dos problemas lá fora, a eleição presidencial deve começar a pegar fogo a partir de agosto", afirma.

Últimos comentários

E o dolar segue disparando hoje !
Podem anotar, dolar ja deve abrir acima dos 5.40. BC nem vai entrar e qq entrada dele vai voltar na cara. Dolar ta mais forte em 20 anos perante Euro. DXY indicando panico instalado forte. Ibov deve descer abaixo dos 97mil... ai sim galera querendo repique vai ficar esperando. Juncao da inflacao altissima com outros problemas e guerra na Ucrania nao deixam investidor no BR dormir tranquilo. Patrimonios sendo desovados... pessoal CPF perdendo todo dinheiro... corretoras vendendo a descoberto mais que nunca... e CVM diz que o mercado livre... aff...
dólar a r$ 5,33, petróleo a US$ 114,00. gasolina há 30 dias sem aumento. PPI, atá!
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