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Dólar fecha em alta puxado por exterior, no aguardo de Previdência

Publicado 14.03.2019, 17:37
Atualizado 14.03.2019, 17:40
© Reuters. .

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar quebrou uma série de quatro baixas e subiu nesta quinta-feira, diante de dados mais fracos na China, incerteza comercial e ajustes técnicos, enquanto investidores aguardam novas notícias sobre o andamento da reforma da Previdência.

O dólar à vista subiu 0,91 por cento, a 3,8480 reais na venda. Na B3, o contrato referência para o dólar futuro tinha alta de 0,88 por cento, a 3,8520 reais.

O real acompanhou a tendência global. Divisas de emergentes como o peso mexicano e rand sul-africano também caíram, afetadas pelo ambiente menos amigável a ativos de risco, diante de sinais de que uma resolução para a guerra comercial entre Estados Unidos e China levará tempo.

"As notícias de que os dois países adiaram uma nova rodada de conversas estão pesando, porque indicam que uma resolução para o problema comercial, que afetou os mercados em todo o mundo no ano passado, não está tão próxima", disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

Mas o dólar subiu também puxado por uma recomposição de posições de investidores que nos últimos quatro pregões haviam se desfeito da moeda norte-americana. A ausência de novas notícias positivas no campo da reforma da Previdência abriu espaço para a retomada das compras.

Na quarta-feira, como esperado, a Câmara dos Deputados instalou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeiro órgão colegiado que analisará o texto que muda as regras previdenciárias. O foco do mercado se volta para a proposta de novas regras para os militares, a ser encaminhada até dia 20 pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

Nesse sentido, notícias de que o governo estuda elevar os bônus de militares como forma de reduzir o mal-estar com a categoria em relação ao ajuste nas regras previdenciárias também foram citadas como elemento a fortalecer o dólar nesta sessão.

"Todo o noticiário recente indica que o câmbio terá pela frente um período de maior volatilidade", disse Camila Abdelmalack, economista da CM Capital Markets. "Não vejo espaço para o dólar oscilar em patamar mais baixo."

Desde a mínima do ano -- de 3,6588 reais, atingida em 31 de janeiro --, o dólar acumula alta de 5,17 por cento.

Em nota, estrategistas do Citi dizem que o mercado brasileiro "precificou completamente" a ideia de uma reforma da Previdência. "E há riscos de que a reforma seja substancialmente desidratada, conforme muitos partidos e líderes partidários têm se queixado do formato das negociações", alertam.

© Reuters. .

O BC fez os leilões de rolagem de swap cambial tradicional e colocou, novamente, todo o lote de 14,5 mil contratos ofertados, ação que equivale à venda de dólar no mercado futuro. Em sete operações, o BC já rolou o equivalente a 5,075 bilhões de dólares que inicialmente expirariam no começo de abril.

(Por José de Castro)

Últimos comentários

sendo assim qual melhor lugar no exterior para investir em ações?
Ta. depois que a previdência passar, qual vai sair a "dólar fez isso por causa daquilo", ou bovespa fez aquilo por causa disso"? kkkkk. patético
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