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Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em leve queda ante o real nesta quinta-feira, mais uma vez ficando bem distante das mínimas do dia, em meio a um novo pregão instável nas praças financeiras externas e a um rali global da moeda norte-americana por expectativas de altas mais agressivas de juros nos EUA.
O dólar à vista caiu 0,26%, a 5,4247 reais na venda.
A cotação terminou bem distante da mínima do dia, quando bateu 5,3538 reais, queda de 1,56%. Na máxima, ficou quase estável, com variação negativa de 0,05%, para 5,4362 reais.
Na B3 (SA:B3SA3), às 17h40 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,39%, a 5,4180 reais, depois de chegar a perder 1,52%, para 5,3565 reais, menor patamar intradiário desde 27 de setembro do ano passado.
O real ainda resistiu no azul, diferentemente de alguns de seus pares, que chegaram ao fim da tarde em queda depois de se valorizarem mais cedo. O rand sul-africano perdia 1,1%, enquanto o peso mexicano recuava 0,3%.
A divisa brasileira segue beneficiada por fluxos recentes a mercados "descontados", com o Brasil aparecendo entre os primeiros lugares da fila. A estabilização das perspectivas para a China teve papel central no fortalecimento dos ingressos a emergentes e à moeda brasileira, conforme o Goldman Sachs (NYSE:GS).
Mas de toda forma o dólar aqui terminou o dia em direção ascendente, com os mercados sentindo a pressão de chances de altas mais numerosas e de maior magnitude nos EUA. Com o Fed (banco central norte-americano) sinalizando prontidão para começar a elevar as taxas de juros em março para conter o aumento da inflação, os mercados monetários passaram a considerar até cinco altas de 0,25 ponto percentual até o fim do ano.
"A política monetária continua a ser o motor dominante das tendências para o câmbio, e por enquanto é tudo sobre o Fed e o punhado de bancos centrais que já começou a subir as taxas de juros", disseram em relatório mensal estrategistas do Société Générale (PA:SOGN), que preveem "ainda um caminho difícil pela frente" para o real em ano eleitoral.
O estrategista Bertrand Delgado espera que o dólar feche 2022 em 6,40 reais, valorização nominal de quase 18% frente aos patamares atuais.
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