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Dólar recua frente ao real com exterior e ajuste, mas tensão entre governo e BC segue no radar

Publicado 08.02.2023, 09:13
Atualizado 08.02.2023, 10:20
© Reuters. Nota de dólar
01/06/2017.     REUTERS/Thomas White/Illustration/File Photo

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava moderadamente frente ao real nesta quarta-feira, acompanhando movimento externo e com investidores ajustando posições após disparada recente da moeda, embora críticas recorrentes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central mantivessem alguma cautela no mercado doméstico.

Às 10:17 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,28%, a 5,1868 reais na venda, movimento que alguns participantes do mercado atribuíram em parte a um ajuste técnico, após sequência de três pregões de ganhos para a divisa norte-americana.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 10:17 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,57%, a 5,2035 reais.

O clima nos mercados financeiros globais se mostrava mais ameno nesta manhã, depois que o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, não endureceu significativamente seu tom sobre a inflação em discurso na véspera, apesar de números de emprego norte-americanos muito fortes na semana passada.

Powell disse na ocasião que o processo para fazer com que a inflação volte para perto da meta de 2% do banco central norte-americano levará "bastante tempo", mas ponderou que há indicações de que as pressões de custo estão em queda, pelo menos para bens.

"Embora ele também tenha alertado que novos aumentos nas taxas ainda são apropriados, os investidores receberam seus comentários com otimismo enquanto procuram sinais de que o Fed está chegando perto de uma pausa" no aperto monetário, avaliou a XP (BVMF:XPBR31) em nota.

No exterior, o índice que compara o dólar a uma cesta de seis pares fortes recuava 0,2% nesta manhã, enquanto divisas arriscadas pares do real --como dólar australiano, rand sul-africano e peso mexicano-- registravam ganhos.

Mas, diante de um pano de fundo de embates entre o governo brasileiro e o Banco Central, os mercados domésticos continuavam um tanto cautelosos nesta sessão, depois que Lula defendeu que o Senado se mantenha "vigilante" com Roberto Campos Neto, o presidente da autoridade monetária.

O petista e vários de seus aliados políticos têm criticado o patamar da taxa de juros e a independência do BC de forma recorrente, argumentando que a Selic elevada está atrapalhando o crescimento econômico.

© Reuters. Nota de dólar
01/06/2017.     REUTERS/Thomas White/Illustration/File Photo

"A postura combativa do presidente tem perseverado e se sobressaído, levando o mercado local a perder mais uma oportunidade de aproveitar ventos favoráveis vindos do exterior" nos últimos dias, avaliou a Guide Investimentos em relatório enviado a clientes.

Na última sessão, o dólar fechou em alta de 0,51%, a 5,2013 reais na venda, registrando o maior patamar desde 20 de janeiro (5,2086) e engatando um terceiro pregão consecutivo de ganhos, acumulando no período valorização de mais de 3% em meio aos atritos entre Executivo e BC.

Com o salto recente, o dólar está bem distante de níveis intradiários abaixo de 5 reais alcançados na semana passada em meio à percepção de que os juros altos --justamente o que Lula tem criticado-- tornam a divisa brasileira mais atraente para investidores estrangeiros.

Últimos comentários

não existe tensão entre governo e BC , estão juntos, o que falta e o Lularapio cair a ficha de agora ele é o presidente e conversar com BC, deixar de ser sindicalista fofoqueiro
Recuou? Kkkkk
L com orguLho 🚩🚩 🚩
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