Dólar segue exterior e fecha em alta frente ao real após dados de inflação dos EUA

Publicado 14.03.2024, 18:41
© Reuters. Notas de dólares 
14/06/2022
REUTERS/Florence Lo
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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subiu frente ao real nesta quinta-feira, com o mercado doméstico sendo contaminado pelo receio internacional depois de dados mais fortes do que o esperado sobre a inflação ao produtor dos Estados Unidos. A moeda norte-americana à vista teve alta de 0,27%, a 4,9877 reais na venda. Na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,41%, a 4,995 reais na venda. "Na parte da tarde (o dólar) virou para terreno positivo com o fortalecimento (dos rendimentos) dos Treasuries com a cautela dos investidores antes da decisão de política monetária do Fed", disse Guilherme Esquelbek, da Correparti Corretora.

O rendimento do Treasury de dez anos -- referência global para decisões de investimento -- subia 10 pontos base nesta tarde, a 4,294%, impulsionando o índice do dólar frente a uma cesta de pares fortes em 0,60%.

O índice de preços ao produtor para a demanda final dos EUA subiu 0,6% no mês passado, depois de avançar 0,3% em janeiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria 0,3%.

Ainda que uma medida mais restrita do índice de preços ao produtor, que exclui componentes voláteis como alimentos, energia e serviços comerciais, tenha desacelerado a alta para 0,4% em fevereiro, de 0,6% em janeiro, prevaleceu a cautela em relação ao índice geral mais alto do que o esperado.

Além disso, as vendas no varejo dos EUA aumentaram 0,6% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. Os dados de janeiro foram revisados para baixo, mostrando que as vendas caíram 1,1%, em vez de 0,8% conforme informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo aumentariam 0,8% em fevereiro.

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14/06/2022
REUTERS/Florence Lo

Alguns operadores adiaram as apostas sobre quando o Fed vai cortar os custos dos empréstimos, mas o cenário de um primeiro ajuste em junho segue sendo o mais provável, de acordo com o mercado de juros futuros dos EUA.

No Brasil, as vendas no varejo avançaram 2,5% em janeiro na comparação com o mês anterior, resultado mais forte desde janeiro de 2023 (+2,5%) e acima das previsões de economistas (+0,2%), informou o IBGE. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas apresentaram avanço de 4,1%.

Segundo Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, esse dado pode ter ajudado a dar algum suporte ao real nesta sessão, apesar dos dados norte-americanos.

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