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Dólar sobe após feriado sob influência de EUA e conflito no Oriente Médio

Publicado 13.10.2023, 17:12
© Reuters. Notas de dólar
27/07/2023. REUTERS/Jose Luis Gonzalez

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista interrompeu uma sequência de quatro sessões de queda e fechou a sexta-feira em alta ante o real, com as cotações reagindo aos dados de inflação divulgados nos EUA na véspera e ao avanço da moeda norte-americana no exterior, em meio à escalada do conflito entre Israel e Hamas no Oriente Médio.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0888 reais na venda, em alta de 0,76%. No acumulado da semana -- que teve um dia útil a menos em função do feriado de quinta-feira -- o dólar recuou 1,42%.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,66%, a 5,0975 reais.

Na quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em setembro, com avanços surpreendentes nos custos de aluguel e de gasolina. O resultado ficou acima da expectativa de elevação de 0,3% da pesquisa da Reuters com economistas.

O número, que sugere uma inflação ainda pressionada nos EUA, elevou as apostas de que o Federal Reserve poderá aumentar sua taxa básica de juros mais uma vez ainda em 2023, o que deu força ao dólar ante outras divisas na sessão de quinta-feira.

Como os mercados estavam fechados no Brasil na quinta-feira, em função do feriado, os ajustes de preços ocorreram nesta sexta-feira. O dólar à vista chegou a oscilar em baixa ante o real, marcando a cotação mínima de 5,0440 reais (-0,12%) às 10h52, mas esteve na maior parte do dia no território positivo.

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Operador ouvido pela Reuters pontuou que, além dos ajustes em relação ao movimento global da véspera, o dólar no Brasil acompanhava a tendência externa de alta nesta sexta-feira, com a intensificação do conflito no Oriente Médio.

As Forças Armadas de Israel pediram nesta sexta-feira que todos os civis no norte da Faixa de Gaza, mais de 1 milhão de habitantes, se mudem para o sul dentro de 24 horas. Enquanto isso, as forças israelenses acumulavam tanques na região para uma possível invasão terrestre, em resposta ao ataque do grupo Hamas no fim de semana.

O ultimato israelense gerou reações da ONU e da Rússia -- país que segue em guerra com o Ucrânia.

Nos mercados, os receios em torno do conflito no Oriente Médio impulsionaram o petróleo, o ouro e o dólar, além de colocarem em baixa os rendimentos dos Treasuries, em meio à busca dos investidores por proteção nos títulos norte-americanos.

No Brasil, a sessão desta sexta-feira -- espremida entre o feriado e o fim de semana -- também foi atípica, com liquidez reduzida, o que contribuiu para oscilações mais intensas à tarde: o dólar à vista marcou a cotação máxima de 5,1024 reais (+1,03%) às 15h47.

No exterior, o dólar se mantinha em alta ante as moedas fortes e em relação a boa parte das demais divisas no fim da tarde.

Às 17:17 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,15%, a 106,670.

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Pela manhã, o BC vendeu 12.850 contratos do total de 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de dezembro.

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