Nova York, 19 ago (EFE).- O índice Dow Jones, o principal das
bolsas de Nova York, subiu hoje 0,66% e fechou em alta pelo segundo
pregão consecutivo, devido em parte ao bom desempenho das empresas
do setor energético pelo encarecimento do petróleo.
O índice, no qual cotam algumas das maiores empresas americanas,
subiu 61,22 pontos, até 9.279,16.
O indicador seletivo S&P 500 ganhou 6,79 pontos (0,69%), aos
996,46, enquanto o índice da bolsa de tecnologia Nasdaq subiu 13,32
pontos (0,68%), para 1.969,24.
As ações da Exxonmobil e da Chevron, as maiores petrolíferas dos
Estados Unidos e que cotam no Dow Jones, subiram 2,27% e 1,82%,
respectivamente, enquanto as da ConocoPhillips avançaram 1,24% e os
papéis da Petrobras ganharam 1,62%.
O setor energético avançou, em seu conjunto, 1,46%, e o de
empresas vinculadas ao atendimento sanitário, 1,32%, com alta de
2,51% no caso da farmacêutica Merck e de 2,44% no da rival Pfizer.
As empresas de tecnologia também tiveram em geral uma sessão
favorável, com altas de 1,09% nos papéis da Cisco e de 0,8% nos da
IBM.
Já as ações da Hewlett-Packard fecharam com queda de 0,3% após a
empresa reportar uma baixa de 19% em seu lucro no terceiro trimestre
fiscal (maio-julho) em relação a um ano antes e de 2% em seu
faturamento.
As ações do Google desceram 0,29%, até US$ 443,97, no aniversário
de cinco anos de sua estreia na Nasdaq, onde terminou no primeiro
pregão, em 2004, a US$ 100,34.
Os bancos que cotam no Dow Jones tiveram um pregão desfavorável,
com baixas de 0,89% no Bank of America e de 0,7% no JPMorgan. As
ações da American Express fecharam, por sua vez, praticamente
estáveis.
As ações da Alcoa também não se beneficiaram do bom ânimo
comprador e perderam 3,41% de valor, depois que o Goldman Sachs
rebaixou de "comprar" para "manter" a qualificação de suas ações,
por causa de perspectivas menos favoráveis no mercado do alumínio em
nível mundial.
Também registraram quedas Home Depot (0,67%), General Electric
(0,44%), Boeing (0,59%) e United Technologies (0,75%).
A dívida pública americana a dez anos subia de preço e oferecia
uma rentabilidade de 3,46%. EFE