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Dow Jones fecha em baixa de 2,13%

Publicado 15.06.2009, 18:49
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Nova York, 15 jun (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal das bolsas nova-iorquinas, fechou hoje em baixa de 2,13% em um pregão de baixas generalizadas em Nova York.

Segundo os dados do fechamento, esse indicador perdeu hoje 187,13 pontos, até 8.612,13, no pregão que apresentou a maior queda percentual desde o dia 13 de maio.

Já o índice seletivo S&P 500 caiu 22,49 pontos (2,38%), para fechar a 923,72, enquanto o indicador da bolsa tecnológica Nasdaq baixou 42,42 pontos (2,28%) e encerrou o dia em 1.816,38.

Analistas consideram que estas quedas e o baixo giro financeiro de hoje (1,15 bilhões de ações) evidenciam que os investidores começam a ver poucas razões para continuar apostando em uma rápida recuperação da economia, como fizeram nos últimos meses.

Como outros mercados do mundo, os de Wall Street se viram hoje arrastados pelo efeito da alta do dólar no preço das matérias-primas.

O preço do barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) caiu hoje 1,97% e o do Brent, de referência na Europa, perdeu 2,08%.

Também houve registros de retrocessos no açúcar, no cacau e no café, entre outras matérias-primas, enquanto a rentabilidade dos bônus de dívida pública a dez anos descia 3,71%.

Estas baixas também se viram refletidas nas ações das empresas cujos negócios são baseados em matérias-primas e materiais básicos, as quais nas últimas semanas impulsionaram os avanços em Wall Street.

A fabricante de alumínio Alcoa liderou hoje a queda do Dow Jones, com um retrocesso de 6,51%, seguida da empresa do ramo químico Dupont (4,48%), das farmacêuticas Merck (4,29%) e Pfizer (4,27%) e da fabricante de equipamento pesado Caterpillar (4,27%).

Também perderam mais de 3% empresas como Boeing (3,73%), Walt Disney (3,23%) e o banco JPMorgan Chase (3,22%).

Os investidores não encontraram hoje dados macroeconômicos que reforçassem a ideia de que a recuperação da economia está próxima. Por isso, não tiveram elementos suficientes para elevar seu ânimo de comprar e compensar assim as perdas do setor de matérias-primas, que teve queda de 3,87% no conjunto. EFE

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