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Economias mais poluentes aproximam posições contra mudança climática

Publicado 19.10.2009, 19:25

Londres, 19 out (EFE).- Um encontro que reuniu representantes das 17 economias mais poluentes do mundo, que terminou hoje, em Londres, conseguiu "aproximar" posições em busca do acordo sobre o combate à mudança climática a ser alcançado na cúpula sobre o tema, que será realizada em Copenhague em dezembro.

Em entrevista coletiva ao término de uma reunião de dois dias na capital britânica, o ministro de Energia do Reino Unido, Ed Miliband, advertiu que o possível acordo internacional, que substituiria o Protocolo de Kioto, ainda tem temas pendentes, apesar de a reunião de hoje ter aproximado a posição dos países e ter tornado o acordo "mais factível que antes".

Participaram do fórum, criado pelos EUA para promover o debate em paralelo às negociações oficiais impulsionadas pelas Nações Unidas, as 17 economias mais poluentes do planeta, entre elas Reino Unido, EUA, China, Índia e Brasil. O encontro contou ainda com a presença de representantes da União Europeia (UE) e da ONU.

O enviado especial dos Estados Unidos para Mudança Climática, Todd Stern, concordou com Miliband, a quem elogiou por "sua liderança". No entanto, o ministro britânico disse que ainda "há muito a fazer" para alcançar um consenso, mas destacou "a determinação" dos países do fórum para alcançá-lo, inclusive o do seu.

Stern assegurou que os EUA estão "totalmente comprometidos" em fechar um acordo para reverter o aquecimento global, na cúpula que será realizada em Copenhague entre 7 e 18 de dezembro, e assegurou que não considera "um plano B" para a reunião.

Sobre se o presidente dos EUA, Barack Obama, irá à capital dinamarquesa para impulsionar o acordo, como outros líderes farão, Stern disse que, por enquanto, considera essa reunião como "ministerial", apesar de "não descartar" que o governante americano possa ir "se houver progressos suficientes".

Sobre a importância da cúpula de Copenhague, o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, disse hoje no encontro que se um acordo não for alcançado, seria "uma catástrofe" para o planeta, já que não tomar medidas para reduzir as emissões teria consequências humanas, ecológicas e econômicas superiores inclusive ao impacto das duas Guerras Mundiais.

Embora a reunião em Londres não tenha resultado em acordos concretos, nem na determinação de metas, como por exemplo, a de redução de emissões, uma série de pontos sobre os assuntos-chave foi discutida.

Segundo o comunicado conjunto emitido no final do encontro, os países debateram sobre financiamento, tecnologia, fórmulas para a mitigação da mudança climática e mecanismos para garantir a transparência na aplicação de qualquer medida que for adotada.

De acordo com o documento, que, mais que conclusões, enumera uma série de ideias, os países concordaram em que é necessário um financiamento público "além do privado e do mercado de carbono" para facilitar a passagem para uma economia verde.

Além disso, o texto final determina que esse financiamento deve estar condicionado às prioridades nacionais e ser canalizado através de um sistema multilateral e que poderia servir para apoiar a introdução de tecnologia nos países que a necessitarem.

Durante os debates, o acadêmico britânico Nicholas Stern, assessor do Governo de Brown, e o secretário-executivo da Agência Internacional da Energia, Nobuo Tanaka, fizeram apresentações nas quais ressaltaram a importância de não perder de vista o objetivo de manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2ºC e asseguraram que essa meta é "alcançável".

No entanto, assinalaram que, embora a distância entre os esforços de redução de emissões feitos atualmente e os necessários "esteja sendo cortada", "é preciso fazer mais".

Participaram da reunião em Londres, representantes de Austrália, Brasil, Canadá, China, União Europeia (UE), França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia, México, Rússia, África do Sul, Reino Unido e EUA.

Também estiveram presentes delegados da Suécia, como presidente temporário da UE; representantes da Dinamarca, anfitriã da cúpula de dezembro; e da ONU. EFE

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