Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Em pregão instável, dólar à vista sobe 0,13% com ajustes e remessas

Publicado 07.12.2023, 15:37
Atualizado 08.12.2023, 05:10
© Reuters Em pregão instável, dólar à vista sobe 0,13% com ajustes e remessas

Com troca de sinais ao longo do pregão, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,13%, cotado a R$ 4,9090, na contramão do sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior. Apesar da instabilidade, as oscilações foram contidas - de pouco de mais de três centavos entre mínima (R$ 4,8799) e máxima (R$ 4,9147), ambas pela manhã. Operadores atribuíram o escorregão do real a ajustes técnicos e a fluxo de remessas ao exterior. Além disso, teria pesado contra a moeda brasileira a queda de cerca de 1% do peso mexicano, após leitura benigna da inflação no país estimular as apostas de que o banco central do México (Banxico) dará início a um ciclo de corte de juros.

Lá fora, o índice DXY - termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes - operou em queda firme, na linha dos 103,500 pontos, em razão, sobretudo, da valorização de cerca de 2,5% do iene em relação à moeda americana. Investidores interpretaram declaração do presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, de que a gestão da política monetária se tornará mais "desafiadora" como um sinal de que o BC japonês está se parando para encerrar a prática de taxa de juros negativa.

"A questão do iene acabou influenciando o comportamento de outras moedas fortes em relação ao dólar, que já vinha se enfraquecendo com o sentimento de perda de força da economia americana e a perspectiva de que os juros comecem a cair mais cedo nos Estados Unidos", afirma o sócio e head de câmbio da Nexgen Capital, Felipe Izac, acrescendo que indicadores recentes dos EUA mostram desaceleração da atividade.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Após dados abaixo do esperado do mercado de trabalho americano (relatório Jolts e ADP) nos últimos dias, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na semana encerrada em 2 de dezembro vieram em linha com o esperado. As expectativas se voltam para a divulgação, amanhã, do relatório oficial de emprego (payroll) dos EUA referente a novembro, que pode mexer com as expectativas em relação à condução da política monetária americana.

Para Izac, da Nexgen, o quadro externo tem preponderado na formação da taxa de câmbio e, caso não haja um estresse no mercado internacional, há mais chances de o dólar voltar para níveis como R$ 4,80 ou até mesmo R$ 4,70 do que romper os R$ 5,00 e se aproximar de 5,10 no curto prazo. "Apesar da nossa situação fiscal complicada, o viés ainda é de apreciação do real", afirma Izac.

À tarde, o Banco Central informou que o fluxo cambial na semana passada (de 27 de novembro e 1º de dezembro) foi positivo em US$ 3,608 bilhões, graças sobretudo à entrada líquida de US$ 2,821 bilhões via comércio exterior. Embora o fim de ano seja marcado por remessas de lucros e dividendos, o canal financeiro apresentou saldo positivo de US$ 787 milhões na semana passada, provavelmente em razão de investimentos em carteira, sobretudo para a bolsa doméstica.

Com o aumento de entrada de recursos nos últimos dias, o fluxo total em novembro, que vinha negativo até meados do mês, fechou positivo em US$ 296 milhões, resultado de entrada de US$ 999 milhões pelo lado comercial e saída de US$ 703 milhões pelo canal financeiro.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.