Investing.com – O dólar norte-americano encerrou a semana amplamente superior às principais moedas mundiais na sexta-feira, após o Federal Reserve (Fed) ter estendido seu programa atual de flexibilização monetária, mas não ter implantado mais medidas agressivas para impulsionar o crescimento.
O dólar norte-americano encontrou apoio depois que o Fed anunciou que está ampliando seu atual programa de compra de títulos, conhecido como “Operation Twist”, até o final deste ano, após sua reunião de política monetária, na quarta-feira, e disse também que estava pronto para fazer ainda mais para ajudar a apoiar a frágil recuperação econômica.
O banco central dos EUA também revisou para baixo sua previsão de crescimento para 2012 e reiterou seus planos de manter as taxas de curto prazo em baixas recordes, pelo menos até final de 2014.
O euro subiu em relação ao dólar na sexta-feira, após o Banco Central Europeu (BCE) ter flexibilizado as regras para garantias para os empréstimos aos bancos centrais.
Enquanto isso, a chanceler alemã Angela Merkel e os líderes da França, Itália e Espanha concordaram em fazer pressão para obter um pacote de crescimento € 130 bilhões para as endividadas economias da zona do euro em uma reunião de cúpula da União Europeia que terá início na próxima semana.
O euro caiu para o menor nível em cinco meses comparado ao dólar norte-americano na quinta-feira, após uma série de dados econômicos globais fracos ter visto os investidores procurarem a segurança da moeda dos EUA.
O rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos firmou-se em 6,38% até o fechamento das negociações de sexta-feira, após ter atingido uma alta da era do euro, 7,28%, na segunda-feira. A Espanha deve fazer um pedido formal de resgate financeiro internacional para os seus bancos no fim de semana, após relatórios divulgados na quinta-feira terem indicado que o país precisaria de € 62 bilhões para proteger seu setor bancário.
O dólar norte-americano ficou mais forte que o iene, pelo terceiro dia consecutivo, na sexta-feira, em meio a especulações cada vez maiores acerca da possibilidade de mais flexibilização monetária por parte do Banco do Japão, na próxima reunião de julho do banco, após dois políticos novos, vistos como a favor da flexibilização, terem sido nomeados para Conselho do banco.
A libra esterlina terminou a semana inferior ao dólar norte-americano após a ata da reunião de junho do Banco da Inglaterra, realizada na quarta-feira, ter mostrado que quatro membros, incluindo o presidente Mervyn King, votaram a favor de outra rodada de flexibilização quantitativa este mês, ao passo que cinco votaram contra.
Esta semana, os investidores vão se concentrar na próxima reunião da União Europeia (UE) em meio a expectativas cada vez maiores de progresso de uma integração fiscal maior e permissão para que os fundos de resgate do bloco comprem títulos de dívida pública.
Ainda na Europa, os membros do Banco da Inglaterra devem se pronunciar sobre as perspectivas econômicas do Reino Unido na terça-feira, ao passo que os EUA devem divulgar dados oficiais sobre a inflação, produção manufatureira e vendas de casas novas.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 25 de junho
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde econômica do país.
Terça-feira, 26 de junho
Na zona do euro, o grupo de pesquisa GfK deve publicar um relatório sobre o clima do consumidor alemão, um indicador-chave dos gastos dos consumidores.
No Reino Unido, os membros seniores formuladores de política do Banco da Inglaterra, incluindo o presidente Mervyn King, devem se pronunciar sobre a inflação e as perspectivas econômicas perante o Comitê do Tesouro do Parlamento. O Reino Unido também deve produzir dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.
No final do dia, os EUA devem divulgar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário. O país também deve produzir um relatório sobre a confiança do consumidor.
Quarta-feira, 27 de junho
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, que é a diferença de valor entre importações e exportações.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país.
O Reino Unido deve produzir dados sobre as aprovações de hipotecas, um sinal importante da demanda do mercado imobiliário, seguidos por um relatório da Confederação da Indústria Britânica sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No fim do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis, um indicador importante de produção, assim como dados sobre as vendas pendentes de casas e um relatório do governo sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 28 de junho
O Japão deve produzir dados do governo sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
A Austrália deve divulgar dados setoriais sobre as vendas de casas novas, ao passo que o Banco Nacional da Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança dos empresários, um indicador importante da saúde econômica.
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre a inflação dos preços de casas, seguidos por dados oficiais sobre as transações correntes do país e dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia. O Banco da Inglaterra também deve publicar um relatório sobre a sua pesquisa de condições de crédito.
Na zona euro, os líderes da UE estão programados para realizar o primeiro dia de conversas em uma reunião econômica em Bruxelas. Enquanto isso, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a variação no índice de desemprego, um sinal importante da saúde econômica global do país.
Também na quinta-feira, os EUA devem divulgar dados do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, seguidos por dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre.
Sexta-feira, 29 de junho
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade de construção futura, ao passo que Banco da Reserva da Austrália deve publicar um relatório sobre o crédito ao setor privado.
Enquanto isso, o Japão deve produzir dados oficiais sobre as despesas das famílias e sobre o IPC na região de Tóquio. O país também deve produzir dados preliminares sobre a produção industrial, um indicador-chave da saúde econômica.
No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, deve se pronunciar antes da divulgação do relatório do banco central que trata de estabilidade financeira. O país também deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor.
Ainda na Europa, a Suíça deve publicar um relatório produzido pela Agência de Pesquisas Econômicas KOF sobre o barômetro econômico do país, que é uma leitura combinada de 12 indicadores econômicos.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o IPC, ao passo que a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo. O Tesouro da Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos. Enquanto isso, os líderes da UE devem estar realizando o segundo dia de negociações em Bruxelas.
No fim do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre o PIB, bem como dados sobre a inflação dos preços de matérias-primas, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre o IPC e os gastos pessoais, seguidos por um relatório sobre o índice de gerentes de compras (PMI) em Chicago e dados revistos da Universidade de Michigan sobre a confiança do consumidor.
O dólar norte-americano encontrou apoio depois que o Fed anunciou que está ampliando seu atual programa de compra de títulos, conhecido como “Operation Twist”, até o final deste ano, após sua reunião de política monetária, na quarta-feira, e disse também que estava pronto para fazer ainda mais para ajudar a apoiar a frágil recuperação econômica.
O banco central dos EUA também revisou para baixo sua previsão de crescimento para 2012 e reiterou seus planos de manter as taxas de curto prazo em baixas recordes, pelo menos até final de 2014.
O euro subiu em relação ao dólar na sexta-feira, após o Banco Central Europeu (BCE) ter flexibilizado as regras para garantias para os empréstimos aos bancos centrais.
Enquanto isso, a chanceler alemã Angela Merkel e os líderes da França, Itália e Espanha concordaram em fazer pressão para obter um pacote de crescimento € 130 bilhões para as endividadas economias da zona do euro em uma reunião de cúpula da União Europeia que terá início na próxima semana.
O euro caiu para o menor nível em cinco meses comparado ao dólar norte-americano na quinta-feira, após uma série de dados econômicos globais fracos ter visto os investidores procurarem a segurança da moeda dos EUA.
O rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos firmou-se em 6,38% até o fechamento das negociações de sexta-feira, após ter atingido uma alta da era do euro, 7,28%, na segunda-feira. A Espanha deve fazer um pedido formal de resgate financeiro internacional para os seus bancos no fim de semana, após relatórios divulgados na quinta-feira terem indicado que o país precisaria de € 62 bilhões para proteger seu setor bancário.
O dólar norte-americano ficou mais forte que o iene, pelo terceiro dia consecutivo, na sexta-feira, em meio a especulações cada vez maiores acerca da possibilidade de mais flexibilização monetária por parte do Banco do Japão, na próxima reunião de julho do banco, após dois políticos novos, vistos como a favor da flexibilização, terem sido nomeados para Conselho do banco.
A libra esterlina terminou a semana inferior ao dólar norte-americano após a ata da reunião de junho do Banco da Inglaterra, realizada na quarta-feira, ter mostrado que quatro membros, incluindo o presidente Mervyn King, votaram a favor de outra rodada de flexibilização quantitativa este mês, ao passo que cinco votaram contra.
Esta semana, os investidores vão se concentrar na próxima reunião da União Europeia (UE) em meio a expectativas cada vez maiores de progresso de uma integração fiscal maior e permissão para que os fundos de resgate do bloco comprem títulos de dívida pública.
Ainda na Europa, os membros do Banco da Inglaterra devem se pronunciar sobre as perspectivas econômicas do Reino Unido na terça-feira, ao passo que os EUA devem divulgar dados oficiais sobre a inflação, produção manufatureira e vendas de casas novas.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 25 de junho
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde econômica do país.
Terça-feira, 26 de junho
Na zona do euro, o grupo de pesquisa GfK deve publicar um relatório sobre o clima do consumidor alemão, um indicador-chave dos gastos dos consumidores.
No Reino Unido, os membros seniores formuladores de política do Banco da Inglaterra, incluindo o presidente Mervyn King, devem se pronunciar sobre a inflação e as perspectivas econômicas perante o Comitê do Tesouro do Parlamento. O Reino Unido também deve produzir dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.
No final do dia, os EUA devem divulgar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário. O país também deve produzir um relatório sobre a confiança do consumidor.
Quarta-feira, 27 de junho
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, que é a diferença de valor entre importações e exportações.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país.
O Reino Unido deve produzir dados sobre as aprovações de hipotecas, um sinal importante da demanda do mercado imobiliário, seguidos por um relatório da Confederação da Indústria Britânica sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No fim do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis, um indicador importante de produção, assim como dados sobre as vendas pendentes de casas e um relatório do governo sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 28 de junho
O Japão deve produzir dados do governo sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
A Austrália deve divulgar dados setoriais sobre as vendas de casas novas, ao passo que o Banco Nacional da Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança dos empresários, um indicador importante da saúde econômica.
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre a inflação dos preços de casas, seguidos por dados oficiais sobre as transações correntes do país e dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia. O Banco da Inglaterra também deve publicar um relatório sobre a sua pesquisa de condições de crédito.
Na zona euro, os líderes da UE estão programados para realizar o primeiro dia de conversas em uma reunião econômica em Bruxelas. Enquanto isso, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a variação no índice de desemprego, um sinal importante da saúde econômica global do país.
Também na quinta-feira, os EUA devem divulgar dados do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, seguidos por dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre.
Sexta-feira, 29 de junho
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade de construção futura, ao passo que Banco da Reserva da Austrália deve publicar um relatório sobre o crédito ao setor privado.
Enquanto isso, o Japão deve produzir dados oficiais sobre as despesas das famílias e sobre o IPC na região de Tóquio. O país também deve produzir dados preliminares sobre a produção industrial, um indicador-chave da saúde econômica.
No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, deve se pronunciar antes da divulgação do relatório do banco central que trata de estabilidade financeira. O país também deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor.
Ainda na Europa, a Suíça deve publicar um relatório produzido pela Agência de Pesquisas Econômicas KOF sobre o barômetro econômico do país, que é uma leitura combinada de 12 indicadores econômicos.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o IPC, ao passo que a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo. O Tesouro da Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos. Enquanto isso, os líderes da UE devem estar realizando o segundo dia de negociações em Bruxelas.
No fim do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre o PIB, bem como dados sobre a inflação dos preços de matérias-primas, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre o IPC e os gastos pessoais, seguidos por um relatório sobre o índice de gerentes de compras (PMI) em Chicago e dados revistos da Universidade de Michigan sobre a confiança do consumidor.