Forex - Panorama e previsão semanal: 6 a 10 de fevereiro

Publicado 05.02.2012, 07:52
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Investing.com – O dólar norte-americano subiu na sexta-feira, após dados, mais fortes que o previsto, sobre o emprego nos EUA terem desanimado as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) implementará novas medidas de flexibilização da política monetária visando estimular o crescimento.

O Ministério do Trabalho dos EUA informou que as folhas de pagamento não agrícola aumentaram em 243.000 mês passado, o aumento mais rápido em nove meses, após um ganho revisto de 203.000 em dezembro. Os economistas esperavam que a economia dos EUA crescesse em 150.000 empregos no mês de janeiro. A taxa de desemprego caiu inesperadamente para 8,3%, uma baixa de três anos.

Um relatório separado, mostrando uma expansão maior que o esperado no setor de serviços dos EUA, em janeiro, também impulsionou o dólar norte-americano.

Após a reunião sobre política monetária, no mês passado, o Fed adiou a possibilidade de aumento da taxa de juros para o final de 2014 e indicou que o banco deve embarcar em uma terceira rodada de flexibilização quantitativa.

Em depoimento ao Comitê Orçamentário da Câmara dos Deputados, em Washington, na quinta-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que a economia tem mostrado “sinais de melhora”, mas alertou que o panorama ainda permanece “incerto”.

O dólar norte-americano ficou forte em relação ao iene, após dados sólidos, mostrando baixas de três meses, terem ficado perto de níveis em que as autoridades japonesas reiteraram os avisos sobre intervenção no mercado cambial para conter a valorização do iene.

Mas persistiram as preocupações acerca dos atrasos nas negociações para um acordo de reestruturação da dívida grega, apesar das garantias das autoridades europeias de que um acordo esteja perto de ser concluído.

Será necessário um acordo entre a Grécia e seus credores privados para que o país assegure a próxima parcela do fundo de resgate, a fim de evitar inadimplência da dívida, uma vez que o país terá que liquidar títulos públicos somando € 14,5 bilhões, com vencimento em 20 de março.

Na próxima semana, os investidores estarão acompanhando de perto os progressos feitos na zona do euro, com os líderes europeus já possuindo uma série de reuniões para discutir o resgate da Grécia e as garantias financeiras para o Fundo Europeu de Estabilização Financeira, o novo fundo de resgate da zona do euro.

Enquanto isso, o Banco Central Europeu (BCE) deve realizar sua reunião de definição de política monetária, mas se espera que banco mantenha as taxas em 1%.
Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve depor perante o Comitê Orçamentário do Senado, em Washington.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 6 de fevereiro

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país. O país também deve divulgar dados sobre as ofertas de emprego.

No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre a inflação ao custo unitário do trabalho, um indicador importante da inflação ao consumidor.

O Banco Nacional da Suíça (BNS) deve publicar um relatório sobre as reservas em moeda estrangeira, que provê informações sobre as operações de mercado de câmbio do BNS. Ainda na Europa, o Reino Unido deve publicar dados sobre a inflação aos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.

Na zona do euro, a Sentix deve publicar um relatório sobre o seu índice de confiança do investidor, um indicador-chave da saúde econômica. Além disso, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre as encomendas às fábricas.

Também na segunda-feira, o Canadá deve produzir um relatório sobre o índice Ivey de gerentes de compra, um indicador importante da saúde econômica.

Terça-feira, 7 de fevereiro

A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre a inflação ao custo unitário do trabalho, um indicador importante da inflação ao consumidor. Enquanto isso, o Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros, seguida de um pronunciamento da taxa do banco.

O Reino Unido deve produzir dados sobre as vendas no varejo. No final do dia, a zona euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial na Alemanha, um indicador importante da saúde econômica.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as licenças de construção, um excelente indicador da futura atividade de construção.

No final do dia, presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar sobre as previsões econômicas e sobre a situação do orçamento federal perante o Comitê Orçamentário do Senado, em Washington.

Quarta-feira, 8 de fevereiro

A Austrália deve divulgar dados sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre a mudança de emprego, um indicador importante dos gastos dos consumidores. Logo após, o país deve divulgar um relatório sobre o índice de desemprego.

Na América do Norte, o Canadá deve produzir dados sobre a construção de casas, enquanto os EUA devem publicar um relatório do governo sobre os estoques de petróleo bruto.

Quinta-feira, 9 de fevereiro

O Japão deve divulgar dados públicos sobre as principais encomendas de máquinas, um indicador-chave de produção.

A Suíça deve produzir um relatório público sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados oficiais sobre a balança comercial do país, a diferença de valor entre importações e exportações ao longo do mês. No Reino Unido, o NIESR (Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social) deve publicar sua estimativa mensal sobre o produto interno bruto (PIB).

Também na quinta-feira, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.

O BCE também deve anunciar sua taxa básica de juros, seguida por uma coletiva de imprensa. A coletiva também será observada de perto com o intuito de identificar sinais de novas medidas para combater a crise da dívida soberana da região.

No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego, um sinal importante da saúde econômica geral do país.

Sexta-feira, 10 de fevereiro

O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar sua declaração de política monetária, que será observada de perto, pois proporciona informações valiosas sobre a opinião do banco com relação às condições econômicas e à inflação.

Na zona euro, um relatório sobre a produção industrial francesa deve ser publicado. Enquanto isso, a Suíça deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

O Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador-chave da inflação ao consumidor.

No final da sexta-feira, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial do país.

Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a balança comercial do país e com dados preliminares sobre a confiança do consumidor e previsões de inflação, produzidos pela Universidade de Michigan.

No final do dia, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar a respeito do mercado imobiliário, no evento da NAHB International Builders.

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