Investing.com – O dólar caiu em relação ao porto seguro representado pelo iene na sexta-feira, mas registrou ganhos acentuados em relação às outras principais moedas mundiais após decepcionantes dados sobre o emprego nos EUA terem alimentado temores de que a recuperação econômica do país esteja perdendo força.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 115.000 empregos no mês passado, muito aquém das previsões de um aumento de 170.000, depois de criar 154.000 empregos em março, um número revisto para cima.
A taxa de desemprego caiu para 8,1%, mas a taxa de participação de trabalho também diminuiu, uma vez que poucas pessoas procuraram emprego.
Os dados fracos somaram peso às incertezas acerca da força da recuperação norte-americana e alimentaram especulações de que o Federal Reserve (Fed) implantará uma terceira rodada de medidas de flexibilização monetária quantitativa para estimular o crescimento.
O sentimento do mercado também foi prejudicado pelas preocupações com a incerteza política na zona euro, no período que antecedeu às eleições de final de semana na Grécia e na França, em meio a temores de que as mudanças de liderança possam dificultar as tentativas de resolver a crise da dívida da região.
O euro caiu para uma baixa de duas semanas em relação ao dólar norte-americano, ao passo que o iene terminou as negociações da semana perto de uma alta de três meses em relação à moeda dos EUA.
Enquanto isso, o crescimento associado aos dólares australiano e neozelandês caiu na sexta-feira para diversas baixas mensais em relação ao dólar norte-americano.
No início da semana, o Banco da Reserva da Austrália surpreendeu os mercados com um corte maior que o esperado na taxa de juros, de 3,75%, seu menor nível desde o início de 2010, em uma tentativa de impulsionar a economia do país relacionada a commodities.
desemprego do país subiu inesperadamente no primeiro trimestre, avançando para 6,7%, contrária às previsões de uma queda de 6,3%.
Na Europa, a libra permaneceu apoiada em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com os investidores continuando a ver a moeda britânica como uma alternativa viável ao euro e ao dólar norte-americano.
Na próxima semana, os investidores estarão acompanhando de perto os resultados das eleições na Grécia e na França, ao passo que nos EUA um discurso de presidente do Fed, Ben Bernanke, em Chicago na quinta-feira, terá como foco principal o dólar.
A China deve divulgar uma enxurrada de dados, incluindo relatórios sobre as vendas no varejo e sobre a inflação, que permitirá aos investidores avaliar a força da segunda maior economia do mundo.
Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar a sua taxa básica de juros e quaisquer alterações no tamanho do seu programa de compra de ativos.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 7 de maio
O Banco do Japão deve divulgar a ata de sua última reunião sobre política monetária, que fornecerá insights sobre as condições econômicas que influenciaram a decisão acerca da taxa de juros mais recente.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção e as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, seguidos por dados setoriais sobre anúncios de emprego e a confiança das empresas.
Os mercados no Reino Unido devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
Ainda na Europa, o Banco Nacional Suíço deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. A Suíça deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
A zona do euro deve publicar um relatório sobre a confiança do investidor, ao passo que a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre as encomendas às fábricas.
No final do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da futura atividade de construção.
Terça-feira, 8 de maio
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas. Enquanto isso, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve produzir o seu relatório de estabilidade financeira.
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre os preços de casas, um indicador essencial da inflação aos preços de habitação, ao passo que a Suíça deve produzir dados do governo sobre o clima do consumidor.
Na zona do euro, dados oficiais devem ser divulgados sobre a produção industrial na Alemanha, um dos principais indicadores da saúde econômica. No final do dia, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar, em Frankfurt.
Também na terça-feira, o Canadá deve publicar dados sobre as construções de casas novas, um indicador essencial da saúde econômica do país.
Quarta-feira, 9 de maio
A Nova Zelândia deve publicar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.
O Reino Unido deve divulgar dados setoriais sobre as vendas no varejo, um indicador importante da saúde econômica.
No final da quarta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto. O país também deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
Quinta-feira, 10 de maio
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, ao passo que a Austrália deve publicar relatórios oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, um indicador importante da saúde econômica geral do país.
Na zona euro, dados oficiais devem ser produzidos sobre a produção industrial francesa, seguidos pelo boletim mensal do BCE.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a produção manufatureira, um indicador essencial da saúde econômica, assim como uma estimativa mensal do produto interno bruto (PIB) feita pelo NIESR (Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social). Também na quinta-feira, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial do país.
Os EUA também deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, seguidos por relatórios do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego e preços de importação. O país também deve divulgar dados do governo sobre o saldo do orçamento federal e o relatório de moeda do Tesouro, ao passo que presidente do Fed (Ben Bernanke) deve se pronunciar. Os comentários de Bernanke serão observados de perto com o objetivo de identificar possíveis dicas de uma futura direção da política monetária.
Sexta-feira, 11 de maio
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Enquanto isso, o Canadá deve divulgar um relatório oficial sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador essencial da inflação ao consumidor, seguidos de um relatório preliminar da Universidade de Michigan sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 115.000 empregos no mês passado, muito aquém das previsões de um aumento de 170.000, depois de criar 154.000 empregos em março, um número revisto para cima.
A taxa de desemprego caiu para 8,1%, mas a taxa de participação de trabalho também diminuiu, uma vez que poucas pessoas procuraram emprego.
Os dados fracos somaram peso às incertezas acerca da força da recuperação norte-americana e alimentaram especulações de que o Federal Reserve (Fed) implantará uma terceira rodada de medidas de flexibilização monetária quantitativa para estimular o crescimento.
O sentimento do mercado também foi prejudicado pelas preocupações com a incerteza política na zona euro, no período que antecedeu às eleições de final de semana na Grécia e na França, em meio a temores de que as mudanças de liderança possam dificultar as tentativas de resolver a crise da dívida da região.
O euro caiu para uma baixa de duas semanas em relação ao dólar norte-americano, ao passo que o iene terminou as negociações da semana perto de uma alta de três meses em relação à moeda dos EUA.
Enquanto isso, o crescimento associado aos dólares australiano e neozelandês caiu na sexta-feira para diversas baixas mensais em relação ao dólar norte-americano.
No início da semana, o Banco da Reserva da Austrália surpreendeu os mercados com um corte maior que o esperado na taxa de juros, de 3,75%, seu menor nível desde o início de 2010, em uma tentativa de impulsionar a economia do país relacionada a commodities.
desemprego do país subiu inesperadamente no primeiro trimestre, avançando para 6,7%, contrária às previsões de uma queda de 6,3%.
Na Europa, a libra permaneceu apoiada em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com os investidores continuando a ver a moeda britânica como uma alternativa viável ao euro e ao dólar norte-americano.
Na próxima semana, os investidores estarão acompanhando de perto os resultados das eleições na Grécia e na França, ao passo que nos EUA um discurso de presidente do Fed, Ben Bernanke, em Chicago na quinta-feira, terá como foco principal o dólar.
A China deve divulgar uma enxurrada de dados, incluindo relatórios sobre as vendas no varejo e sobre a inflação, que permitirá aos investidores avaliar a força da segunda maior economia do mundo.
Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar a sua taxa básica de juros e quaisquer alterações no tamanho do seu programa de compra de ativos.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 7 de maio
O Banco do Japão deve divulgar a ata de sua última reunião sobre política monetária, que fornecerá insights sobre as condições econômicas que influenciaram a decisão acerca da taxa de juros mais recente.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção e as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, seguidos por dados setoriais sobre anúncios de emprego e a confiança das empresas.
Os mercados no Reino Unido devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.
Ainda na Europa, o Banco Nacional Suíço deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. A Suíça deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
A zona do euro deve publicar um relatório sobre a confiança do investidor, ao passo que a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre as encomendas às fábricas.
No final do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da futura atividade de construção.
Terça-feira, 8 de maio
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas. Enquanto isso, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve produzir o seu relatório de estabilidade financeira.
O Reino Unido deve publicar dados setoriais sobre os preços de casas, um indicador essencial da inflação aos preços de habitação, ao passo que a Suíça deve produzir dados do governo sobre o clima do consumidor.
Na zona do euro, dados oficiais devem ser divulgados sobre a produção industrial na Alemanha, um dos principais indicadores da saúde econômica. No final do dia, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar, em Frankfurt.
Também na terça-feira, o Canadá deve publicar dados sobre as construções de casas novas, um indicador essencial da saúde econômica do país.
Quarta-feira, 9 de maio
A Nova Zelândia deve publicar dados sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.
O Reino Unido deve divulgar dados setoriais sobre as vendas no varejo, um indicador importante da saúde econômica.
No final da quarta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto. O país também deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
Quinta-feira, 10 de maio
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, ao passo que a Austrália deve publicar relatórios oficiais sobre a mudança de emprego e sobre a taxa de desemprego, um indicador importante da saúde econômica geral do país.
Na zona euro, dados oficiais devem ser produzidos sobre a produção industrial francesa, seguidos pelo boletim mensal do BCE.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a produção manufatureira, um indicador essencial da saúde econômica, assim como uma estimativa mensal do produto interno bruto (PIB) feita pelo NIESR (Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social). Também na quinta-feira, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial do país.
Os EUA também deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, seguidos por relatórios do governo sobre os pedidos de auxílio-desemprego e preços de importação. O país também deve divulgar dados do governo sobre o saldo do orçamento federal e o relatório de moeda do Tesouro, ao passo que presidente do Fed (Ben Bernanke) deve se pronunciar. Os comentários de Bernanke serão observados de perto com o objetivo de identificar possíveis dicas de uma futura direção da política monetária.
Sexta-feira, 11 de maio
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Enquanto isso, o Canadá deve divulgar um relatório oficial sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador essencial da inflação ao consumidor, seguidos de um relatório preliminar da Universidade de Michigan sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.