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Ao financiar exportação à Argentina Brasil defende seu mercado, diz Haddad, que nega risco para BB

Publicado 23.01.2023, 17:25
Atualizado 23.01.2023, 20:30
© Reuters. Ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad
28/11/2022
REUTERS/Adriano Machado

Por Lisandra Paraguassu

BUENOS AIRES (Reuters) -A proposta de uma moeda comum para transações comerciais com a Argentina, em processo que terá como um primeiro passo a implantação de um mecanismo de financiamento às exportações do país vizinho, visa enfrentar um problema de falta de divisas da economia argentina e permitir que o Brasil recupere terreno na relação comercial com um importante consumidor de produtos industrializados do país, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira.

"Quem está oferecendo financiamento de médio e longo prazo está levando um comércio que seria natural entre Brasil e Argentina", disse Haddad a jornalistas em Buenos Aires, citando a China como principal competidor, não na qualidade dos produtos, mas no prazo de financiamento.

"Nossas exportações de manufaturados são para América do Sul. Se a gente perder esse espaço aumenta a desindustrialização na região", complementou.

A Argentina é o terceiro principal destino das exportações do Brasil e a terceira principal origem das importações brasileiras. Em 2022, do total de 15,4 bilhões de dólares exportados pelo Brasil à Argentina, 91% foram em produtos industrializados.

Depois de afirmar em discurso que parte dessa nova engenharia envolverá o financiamento de exportações pelo Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) por meio de cartas de crédito --o que derrubou as ações do banco--, Haddad negou que haverá risco para o banco estatal ou qualquer outra instituição financeira.

"O Banco do Brasil não vai tomar risco nenhum com essa operação de crédito de exportação. Nós vamos ter um fundo garantidor, que é um fundo soberano, que vai garantir as cartas de crédito emitidas pelo BB para os exportadores brasileiros”, repetindo que está sendo negociado um sistema de garantias com a Argentina.

O risco para o banco, diz Haddad, é apenas o de conversão entre o peso e o real. Hoje, com 30 dias, a perda do banco é pequena. Com o aumento do prazo, pode passar a ser maior, mas aí, explica, entra o fundo garantidor de exportações.

Ao mesmo tempo, o governo brasileiro negocia que, a cada operação, o governo argentino irá oferecer colaterais com liquidez internacional --que podem ser títulos da dívida de países estáveis ou contratos futuros de venda de commodities, por exemplo. No caso de a empresa argentina não honrar seu compromisso com o banco brasileiro e o fundo garantidor tiver que ser acionado, o governo brasileiro teria como recuperar os recursos.

MOEDA ÚNICA

Haddad e sua contraparte argentina, o ministro Sergio Massa, repetiram várias vezes que a proposta não envolve uma moeda única, como chegou a ser defendido pelo e-ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, Paulo Guedes.

"Meu antecessor defendia uma moeda única, não é disso que estamos falando, não se trata da ideia de Paulo Guedes, se trata de avançarmos nos instrumentos previstos e que não funcionaram a contento", disse.

O ministro citou como exemplos que não funcionaram bem a possibilidade de pagamento em moeda local pelos dois países e o CCR (BVMF:CCRO3) (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos), mecanismo de compensação entre bancos centrais.

Ele afirmou que a iniciativa vai além de uma engenharia para pagamento em moedas locais, mas não tem como objetivo chegar a ser algo parecido com um euro --a moeda única da União Europeia.

Em agosto de 2021, Guedes afirmou que uma moeda única para o Mercosul possibilitaria uma integração maior e uma área de livre comércio, e criaria uma divisa que poderia ser uma das "cinco ou seis moedas relevantes no mundo".

Nesta segunda, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, também explicou que a ideia de criar uma moeda comum para transações entre Brasil e Argentina nada tem a ver com uma substituição das moedas nacionais.

© Reuters. Ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad
28/11/2022
REUTERS/Adriano Machado

"É uma proposta de câmara de compensação para que a gente possa viabilizar comércio na região de forma que ele não fique dependente e condicionado à oferta de dólares, que esta condicionada à política monetária norte-americana", disse à Reuters.

Haddad também disse que a integração de países da América Latina deveria ser “um pouco mais radical”, mencionando que o “Mercosul foi uma grande iniciativa, mas penso que chegou o momento de ser mais ambicioso”.

(Com reportagem adicional de Bernardo Caram, Marecela Ayres e Victor Borges; edição de Isabel Versiani)

Últimos comentários

Tem uma la que vai encher o bolso. Adivinha so quem e?
Financiar exportações pra quem paga com cheque sem fundo kkkkkk
Eles querem espalhar a igualdade! a igualdade de pobreza KKKKKKKKKK
Andrade c.zao
HADDAD, UM GRANDE I M B E C I L
Ja tá na hora de pedir o impeachment do Marginal de Garanhuns né ? Alckmin 2024.
Alckmin 2024 ? esse não ganha nem pra Gari na Cidade dele.
É o sonho de uma América do Sul unida... na pobreza!!
o pior prefeito de São Paulo com o maior ladrão da história, com os países mais quebrados da AméricadoSul. Não tem como dar certo isso
o pior prefeito de São Paulo com o maior ladrão da história. Não tem como dar certo isso
Exato
faltou acrescentar....com um dos países mais quebrados da América do Sul
Quanto mais o Governo poe a mão mais fede.
Agora vai. Go Brasil. kkkkkk
E o fundo garantidor quem banca? Papai Noel? não...Palmas para estes parasitas!!! Para o exportador brasileiro, tem fundo garantidor? tem não!!!!
O Meirelles deve ta passando mal.
Faz o L para o f .D . P u t a que votou nesse L A D A O .
O amor venceu o ódio
L 🚩🚩🚩🚩
Bozo Ladrão propôs o peso-real. Será que Luladrao propora o peso-fake? . O gado dos ladrões fica tonto!
Não importa quem defenda essa aberração de moeda única, sendo Guedes ou Haddad, está errado de mesmo jeito e deve ser amplamente criticado por todos os setores da sociedade para tentar barrar essa idiotice.
Concordo, ainda mais considerando as prioridades e as diferenças entre oa paises.
Com certeza!
A intenção dessa moeda é mandar dinheiro de nossa economia pra Argentina sem muita burocracia. Ficará melhor pra corrupção e pra tráfico dd drogas pela América Latina..Viva o acéfalo
Disse tudo, parabéns!
pra roubar o cara é mestre, esse partido é foda
esses corruptos não sabem nem o que falam...são especialistas em desvios.
vai se chamar merdolar
De mãos dadas com a Argentina no precipício !!
Perdidos no Espaço. Remake acontecendo no Brasil.
Até na p... da moeda unica os populistas corruptos Bozo e Lula se repetem. Sutilmente diferente, mas no fim, querem mesmo jogar uma cortina de fumaça na roubalheira deles e no que realmente importa para o pais.
PERFIL FAKE NÃO CONTA!
Vai ser assim, eles vão dizer quanto vale e todas as transações feitas entre os países vão ter que ser por essa moeda. Na cabeça deles só assim para dar certo, só que não. Em 3 meses eles vão conseguir detonar o Mercosul.
Um bando de incompetentes corruptos!
Brasil tem que se preocupar com economia interna .. criar empregos e fortalecer a indústria interna e as exportação..o resto é lorota
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