Investing.com - O dólar estava em alta frente a uma cesta com outras principais moedas nesta segunda-feira, já que o relatório de empregos mais forte do que o esperado indicava que o Federal Reserve manteria os planos de um terceiro aumento este ano.
O U.S. índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha alta de 0,11% chegando a 95,89 às 11h44 (horário de Brasília).
A economia norte-americana criou 222.000 empregos no mês passado, afirmou o Departamento de Trabalho na última sexta-feira, acima das projeções dos economistas de 179.000 novos empregos.
O ritmo acelerado de crescimento reassegurou os investidores de que a economia está forte o suficiente para justificar os planos do Fed de elevar os juros mais uma vez este ano.
O Fed aumentou as taxas de juros em sua reunião de junho e manteve sua projeção de mais um aumento este ano, mas preocupações com a perspectiva de inflação moderada têm levantado dúvidas se o banco central norte-americano seria capaz de se ater à sua trajetória planejada de endurecimento.
O par USD/JPY avançava 0,25% para 114,18 após ter subido para 114,30 mais cedo, nível mais alto desde 11 de maio.
Em discurso realizado nesta segunda-feira, Haruhiko Kuroda, presidente do Banco do Japão, reiterou que o Banco está decidido a manter seu programa de estímulo como está até a inflação se alinhar à meta de 2%.
Os comentários deram destaque às divergências nas perspectivas de política monetária entre Banco do Japão e outros bancos centrais nos EUA e na Europa.
O par EUR/JPY estava cotado a 130,04 após ter chegado à máxima de 130,38 mais cedo, maior valor desde fevereiro de 2016.
No fim do mês passado, comentários de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, pareceram deixar a porta aberta a ajustes da política monetária, alimentando especulações de que o banco central poderia começar a reduzir seu programa de estímulo já em setembro.
As atas da reunião de junho do BCE, divulgadas na semana passada, mostraram que os membros da instituição discutiram a remoção do viés acomodatício de sua última declaração de política monetária, mas tomaram decisão contrária.
O euro estava ligeiramente mais baixo frente ao dólar, com o par EUR/USD recuando para 1,1389.