Investing.com – O euro reduziu seus ganhos em relação ao dólar norte-americano hoje, mas permaneceu apoiado pelas esperanças de um acordo sobre o novo resgate financeiro da Grécia e após dados otimistas sobre o sentimento econômico alemão, divulgados no início do dia.
EUR/USD subiu 0,26%, para 1,1386, saindo de altas da sessão de 1,1449.
A procura pelo euro continuou sendo apoiada pelas esperanças de um novo acordo para o resgate internacional da Grécia, apesar do impasse entre Atenas e as autoridades europeias, após as negociações de segunda terem sucumbido.
O resgate financeiro de € 240 bilhões da Grécia expira no final deste mês e o novo governo grego não deseja estendê-lo. Atenas rejeitou a proposta de uma extensão de seis meses ao resgate ontem, chamando a proposta de inaceitável.
A Grécia tem até sexta-feira para solicitar uma extensão; do contrário, o resgate do país expirará no dia 28 de fevereiro e o país ficará sem dinheiro, o que pode desencadear sua saída da zona do euro.
O euro atingiu a alta diária após dados terem mostrado que em fevereiro o sentimento econômico alemão melhorou pelo quarto mês consecutivo, atingindo uma alta de um ano.
O Centro ZEW de Pesquisas Econômicas informou que seu índice de sentimento econômico alemão cresceu 4,6 pontos este mês, para 53,0, de uma leitura de 48,4 em janeiro. Foi a maior leitura desde fevereiro de 2014.
Segundo o relatório, o sentimento entre os especialistas do mercado financeiro foi impulsionado pela forte e inesperada taxa de crescimento econômico do quarto trimestre de 2014 e pelo programa de flexibilização quantitativa (QE) do Banco Central Europeu.
O euro reduziu seus ganhos em relação ao iene, com EUR/JPY avançando 0,78%, para 135,58, mas ampliou seus ganhos em relação à libra, com EUR/GBP crescendo 0,62%, para 0,7435.
No Reino Unido, dados divulgados hoje mostraram que a taxa anual de inflação caiu para uma baixa histórica em janeiro, causada pelos preços menores do petróleo.
A taxa anual de inflação ao consumidor caiu para 0,3% no mês passado, de 0,5% em dezembro. Foi a menor taxa de inflação desde que os registros começaram em 1989.
Segundo a ONS, os preços aos consumidores caíram 0,9% em janeiro em relação ao mês anterior, comparado às expectativas de um declínio de 0,8%.
A inflação que exclui os custos voláteis de alimento e energia cresceu 1,4%, de 1,3% em dezembro.