Investing.com - O dólar norte-americano subia à máxima de duas semanas frente ao dólar canadense nesta quinta-feira, com sustentação de dados positivos dos EUA e de informações sobre um possível aumento dos juros do Federal Reserve até o fim do ano, ao passo que preços mais baixos do petróleo também pesavam sobre a moeda do Canadá, que é muito ligada à commodity.
O par USD/CAD avançava 0,20% para 1,2350 às 10h30 (horário de Brasília), seu valor mais alto desde 6 de setembro.
O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou, nesta quinta-feira, que os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram tiveram redução inesperada na semana passada e atingiram 259.000.
Outro relatório mostrou que a atividade industrial na região de Filadélfia aumentou inesperadamente em setembro.
Conforme esperado, o Fed deixou as taxas de juros inalteradas na conclusão de sua reunião de política monetária de dois dias na última quarta-feira.
Contudo, o banco central indicou que é provável haver mais um aumento dos juros neste ano, mesmo após reduzir sua perspectiva de inflação para este ano de 1,7% para 1,5% e de 2% para 1,9% em 2018.
O Fed também afirmou que começará a reduzir seu balanço patrimonial de US$ 4,5 trilhões em outubro. A maior parte dos ativos é de títulos do Tesouro e de títulos hipotecários que o banco adquiriu durante seu programa de flexibilização quantitativa.
No Canadá, dados oficiais divulgados nesta quinta-feira mostraram que as vendas no atacado aumentaram 1,5% em julho, em comparação a expectativas de 0,9% de redução.
No entanto, os ganhos do dólar canadenses foram limitados pois os preços do petróleo passaram a cair após a divulgação, na quarta-feira, de dados frustrantes sobre os estoques de petróleo bruto nos EUA e também devido aos investidores permanecerem cautelosos antes da reunião muito esperada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo na sexta-feira.
Frente ao euro, o dólar canadense também estava em baixa com o par EUR/CAD avançando 0,40% para 1,4713.