Ibovespa sobe aos 135 mil pontos com alta de 2,5% do minério, enquanto monitora tarifas
O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras moedas fortes, subiu levemente hoje, após mostrar volatilidade na reação à ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). A divisa norte-americana chegou a cair, batendo mínimas no dia, mas retomou fôlego adiante, enquanto o euro ficou praticamente estável e a libra se valorizou.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 109,86 ienes, o euro caía a US$ 1,1713 e a libra tinha alta a US$ 1,3755. O índice DXY avançou 0,01%, a 93,136 pontos.
O DXY recuava no início do dia, ajustando ganhos fortes da sessão anterior e com expectativa pela ata do Fed. Ainda antes da divulgação, o índice inverteu o sinal e exibiu viés de alta. Com a publicação do documento, ele chegou a perder fôlego e a atingir mínimas no dia, em baixa, mas retomou fôlego e passou a oscilar perto da estabilidade.
A ata mostrou que a maioria dos dirigentes concorda com o início da redução gradual nas compras de bônus ("tapering") ainda neste ano, caso a economia se comporte conforme o esperado.
Alguns dos dirigentes, porém, preferem esperar até o início de 2022, a fim de apoiar melhor a recuperação no mercado de trabalho. O CIBC considerou que o anúncio oficial sobre o tapering pode vir em setembro enquanto outras casas de análise, como a Capital Economics, considerou que ele deve ocorrer ainda neste ano, embora o ING, por exemplo, tenha citado surtos da covid-19 como uma potencial ameaça para esse cronograma.
Na zona do euro, a moeda comum perdeu força após a confirmação de que o índice de preços ao consumidor (CPI) da região subiu 2,2% em julho, na comparação anual. Já no Reino Unido a libra subiu após o CPI desacelerar a uma alta de 2% em julho, na mesma comparação, como previsto.