O dólar recuou nesta quinta-feira, 5, na contagem regressiva para divulgação do levantamento do mercado de trabalho americano (payroll), na manhã da sexta-feira. A sessão foi marcada por dados fracos de emprego, que tiveram como contraponto índices sólidos de serviços, o que manteve em aberto as expectativas para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) daqui duas semanas.
O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares cambiais fortes, fechou em queda de 0,25%, a 101,107 pontos. O dólar caía a 143,41 ienes e seguia enfraquecido ante as principais moedas europeias. O euro se valorizava a US$ 1,1108, enquanto a libra subia a US$ 1,3175.
Entre os dados divulgados hoje nos Estados Unidos, o setor privado criou um número abaixo do esperado de vagas. Os pedidos de auxílio-desemprego registraram queda mais pronunciada do que a prevista. Mas, do lado da atividade, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços subiu, segundo a S&P Global. A mesma dinâmica foi capturada pelo levantamento do ISM.
O dólar prolongou a queda ante o iene após dados e declarações de autoridades reforçarem a sinalização de aumento de juros no Japão. Os salários subiram pelo segundo mês consecutivo em julho, embora tenham desacelerado ante o mês anterior.
O euro se apreciou mesmo após indicadores apontarem sinais divergentes sobre a atividade europeia. As vendas no varejo tiveram aumento marginal. No entanto, as encomendas à indústria da Alemanha tiveram inesperada alta.
A libra sustentou leve ganho a despeito de novos indícios de menor pressão inflacionária. As empresas do Reino Unido informaram que seus preços de produção, salários e crescimento de emprego desaceleraram em agosto, segundo relatório do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
*Com Dow Jones Newswires