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Moedas Globais: dólar chega a subir com cautela geopolítica, mas avanço no dia é modesto

Publicado 09.10.2023, 14:20
Atualizado 09.10.2023, 17:40
© Reuters.  Moedas Globais: dólar chega a subir com cautela geopolítica, mas avanço no dia é modesto

O dólar hoje nesta segunda-feira, 9, mostrou valorização maior no início do dia, em quadro de foco no confronto entre o Hamas e Israel e seus desdobramentos, mas o movimento não se sustentou em grande medida, com maior apoio ao apetite por risco mais para o fim do pregão do mercado acionário americano. Declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) foram monitoradas, em dia atípico pelo feriado de Dia de Colombo nos EUA, o qual deixou os mercados de Treasuries fechados.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 148,50 ienes, o euro tinha baixa a US$ 1,0570 e a libra recuava a US$ 1,2242. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,04%, a 106,083 pontos.

A nova crise no Oriente Médio detonada no fim de semana foi foco importante. Nos mercados, o petróleo avançou com a notícia, mas analistas viam os ganhos da commodity limitados, ao menos por enquanto, e no câmbio o dólar e o iene foram demandados. Mais adiante, porém, o movimento das moedas arrefeceu.

Entre dirigentes do Fed, o vice-presidente da instituição, Philip Jefferson, afirmou que pode ser cedo para garantir que não será necessário mais aperto para garantir o retorno da inflação à meta de 2%. Ao mesmo tempo, disse que os riscos estão mais equilibrados entre fazer demais ou menos do que o necessário, na política monetária. Jefferson também comentou que levará em conta em suas decisões os avanços recentes dos juros dos Treasuries, sobretudo os de vencimento mais longo.

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Já Lorie Logan, presidente da distrital de Dallas, disse que pode ser preciso "fazer mais" para atingir a meta de inflação. Michael Barr, por sua vez, que é vice-presidente para Supervisão do Fed, disse ver progresso "significativo" na inflação, mas acrescentou que ainda há "muito a ocorrer" para que ela fique na meta.

Em meio às declarações, o dólar perdeu fôlego. Na frente geopolítica, o Hamas sinalizou que estaria disposto a negociar um cessar-fogo. Já o presidente israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçava redobrar a pressão contra o grupo palestino.

Em relatório, o Société Générale (EPA:SOGN) comentava que via o dólar próximo de seu pico, mas ainda sem tê-lo atingido. O banco francês também considerava que o iene estava "refém dos juros" dos Treasuries e também da "inação" do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). O Société ainda citava o dólar canadense, apoiado pelo avanço do petróleo e por indicadores "razoáveis", por exemplo.

Na Argentina, o dólar negociado no mercado paralelo (dólar blue) local renovou recorde nominal histórico, em 945 pesos, segundo o jornal local Ámbito Financiero, em quadro de cautela antes do primeiro turno eleitoral neste mês. O UBS lembrava também que nesta quinta-feira haverá dado de inflação ao consumidor no país e projetava alta mensal de 11,0% em setembro.

A disparada da inflação mantém vivo o debate sobre uma eventual dolarização, vista como difícil por analistas em geral e por empresas, mas defendida por um dos principais nomes na disputa, o deputado ultraliberal Javier Milei. No mercado oficial, o dólar subia a 350,1294 pesos argentinos, no horário citado.

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