O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, avançou nesta segunda-feira, 6, ganhando fôlego ao longo do dia. Em jornada também de avanço dos juros dos Treasuries, a moeda dos Estados Unidos foi apoiada pela perspectiva de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), diante da força da inflação, no início de uma semana que terá publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 131,88 ienes, o euro recuava a US$ 1,0695 e a libra tinha alta a US$ 1,2540.
No início do dia o dólar recuava, ajustando ganhos recentes e em quadro de maior busca por risco nos mercados globais. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China subiu de 37,2 em abril a 42,2 em maio, distante da marca de 50 que separa contração da expansão da atividade, mas melhorando. Para a High Frequency Economics, o país deve ter ritmo desigual na reabertura, enquanto o Goldman Sachs (NYSE:GS), em linha similar, previa ganho de impulso gradual.
Posteriormente o dólar ganhou mais força, em quadro similar aos dos retornos dos Treasuries. No monitoramento do CME Group, investidores apontavam no fim desta tarde 98,0% de chance de elevação de juros em 50 pontos-base pelo Fed na próxima semana, o que tende a impulsionar a moeda americana.
O euro, por sua vez, chegou a subir, porém terminou o dia em baixa. Nesse caso, investidores se posicionam para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, com a Western Union afirmando que não se espera mudança na política agora, mas uma sinalização sobre alta de juros talvez já em julho.
Entre outras divisas em foco, a lira turca recuou, após o presidente Recep Tayyip Erdogan afirmar que o banco central local continuará a cortar juros, mesmo com a elevada inflação. No horário citado, o dólar subia a 16,5760 liras, de 16,3798 liras no fim da tarde da sexta-feira.