O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, recuou nesta terça-feira, 9, sem muito impulso. Em dia de agenda modesta, investidores se posicionavam para a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 135,16 ienes, o euro avançava a US$ 1,0208 e a libra tinha alta a US$ 1,2070. O DXY recuou 0,06%, a 106,374 pontos.
Na avaliação da Western Union, o dólar se mostrava contido na expectativa de que a inflação perdesse fôlego nos EUA. A moeda americana também ajustava ganhos recentes, após o relatório mensal de empregos (payroll) da sexta-feira impulsionar apostas de alta maior nos juros no país em setembro.
No monitoramento do CME Group, no fim desta tarde havia 67,5% de chance de uma elevação de 75 pontos-base em setembro, com 32,5% de possibilidade de uma alta de 50 pontos-base. Segundo analistas, uma surpresa para cima no CPI tenderia a impulsionar mais as apostas de que a alta será de 75 pontos-base.
De acordo com a mediana dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, o índice cheio do CPI deve recuar em julho, mas o quadro no núcleo do índice estará misto, com perda de fôlego na comparação mensal, mas acelerando ante igual mês do ano anterior.
Na Europa, o euro exibiu avanço leve. Pesquisa de um instituto local, porém, calculava que a economia da Alemanha perderia 260 bilhões de euros até 2030, por causa da guerra na Ucrânia e suas consequências. Já no Reino Unido, o vice-presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Dave Ramsden, disse que provavelmente os juros devem subir no curto prazo, para lidar com pressões inflacionárias, mas considerou que riscos de recessão podem levar a cortes nos juros em 2023.