Trump diz que só reduzirá tarifas se países concordarem em abrir mercados aos EUA
Investing.com — Analistas do UBS destacaram riscos significativos para o crescimento econômico, particularmente na Ásia, devido a possíveis anúncios de tarifas maiores do que o esperado pela administração dos Estados Unidos. Se essas tarifas forem mantidas, o UBS prevê um impacto negativo considerável no crescimento global, que poderia desencadear uma contração dos volumes de comércio global em 7,5 pontos percentuais.
Espera-se que os exportadores asiáticos sejam os mais afetados por esse choque tarifário, levando a uma desaceleração macroeconômica substancial na região. A equipe econômica do UBS para a Ásia prevê que o crescimento do PIB nominal da China para 2025-2026 terá média abaixo de 4%, um contraste marcante com a taxa de crescimento de 9% observada em 2018-2019.
As economias abertas da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) também enfrentam riscos consideráveis de baixa. Prevê-se que os mercados de câmbio (FX) sejam significativamente impactados por esses choques nos termos de troca, especialmente quando comparados ao Euro (EUR) e ao Iene japonês (JPY), em meio aos crescentes riscos de recessão nos Estados Unidos.
O Yuan chinês (RMB) está particularmente em foco, pois os modelos do UBS sugerem que, se tarifas superiores a 50% não forem reduzidas, o índice ponderado de comércio da moeda (TWI) poderia potencialmente enfraquecer em 7-8%. Nos mercados de renda fixa (FI), uma tendência que deve se tornar ainda mais pronunciada é o fortalecimento das forças desinflacionárias, o que provavelmente continuaria a tendência de queda nos rendimentos dos títulos regionais.
A análise do UBS indica que tarifas sustentadas poderiam levar a um ambiente econômico desafiador, com implicações significativas para os mercados de moedas e títulos na Ásia. A empresa sugere uma posição estratégica de venda de moedas asiáticas contra as moedas do G3 e favorece a duração longa no clima atual.
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